Associações marítimas orientaram os proprietários de navios a informarem a Marinha britânica sobre seus movimentos antes de navegarem pelo Oriente Médio e o Estreito de Ormuz por causa da escalada da crise internacional na região.
Por Jonathan Saul e Julia Payne | Reuters
LONDRES - Cerca de um quinto do petróleo do mundo atravessa o Estreito de Ormuz, e as empresas marítimas já estão mobilizando mais seguranças desarmados como salvaguarda adicional.
LONDRES - Cerca de um quinto do petróleo do mundo atravessa o Estreito de Ormuz, e as empresas marítimas já estão mobilizando mais seguranças desarmados como salvaguarda adicional.
Navio-tanque atravessa o Estreito de Ormuz 21/12/2018 REUTERS/Hamad I Mohammed |
Mas, em uma nota conjunta emitida pelas principais associações comerciais nesta segunda-feira, os capitães de navios foram orientados a se registrar com o organismo de contato da Marinha Real, a Agência de Operações Comerciais Marítimas do Reino Unido, e apresentar seus planos de trânsito entre 24 e 48 horas antes de entrarem na região.
Entre os detalhes exigidos estão as nacionalidades dos tripulantes e quaisquer restrições à velocidade dos navios.
As informações fornecidas serão repassadas à Marinha dos Estados Unidos e outras forças navais envolvidas nos esforços para criar uma iniciativa multinacional de segurança liderada pelos EUA conhecida como Operação Sentinela. Washington diz que o plano é aumentar a vigilância e a segurança em rotas marítimas essenciais do Oriente Médio.
“Embora os Estados Unidos tenham se comprometido a apoiar esta iniciativa, as contribuições e a liderança de parceiros regionais e internacionais serão solicitadas”, disse a associação marítima Bimco em uma nota que acompanhou o aviso.
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