Donald Trump afirmou, no entanto, que anúncio dos iranianos é totalmente falso.
France Presse
Membros de uma "rede de espiões" da CIA, composta por 17 pessoas, foram condenados à morte no Irã, informaram nesta segunda-feira (22) as autoridades iranianas.
Membros da Guarda Revolucionária do Irã participam de cerimônia religiosa em Teerã, em julho de 2019. A imagem no fundo é do aiatolá Ali Khamenei — Foto: Stringer/Reuters |
Dezessete iranianos foram presos entre março de 2018 e março de 2019 no âmbito de uma operação de desmantelamento, anunciada por Teerã em 18 de junho, de um grupo que atuaria a mando dos Estados Unidos.
O chefe da contra-espionagem da inteligência iraniana, cuja identidade não foi revelada, afirmou que aqueles que deliberadamente traíram seu país foram entregues à Justiça.
Não foi explicitado quantos vão enfrentar penas longas na cadeia e quantos enfrentarão a pena capital.
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que não poderia comentar esse caso específico, mas que o Irã tem um histórico de mentiras.
Donald Trump escreveu sobre o tema em uma rede social: segundo ele, a notícia é completamente falsa. "Zero de verdade. Só mais mentira e propaganda (como a que eles derrubaram um drone) divulgada por um regime religioso que está fracassando e não tem ideia do que fazer. A economia deles está morta, e vai piorar ainda mais. O Irã é uma zona!", escreveu ele.
Espiões foram arregimentados ao pedir visto
Os suspeitos trabalhavam em setores considerados sensíveis ou em atividades privadas, disse a autoridade iraniana, sem dar detalhes. Os suspeitos agiam de foram independente um do outro.
Parte deles foi recrutada depois de cair em uma armadilha armada pela CIA quando tentavam obter vistos para viajar para os Estados Unidos, de acordo com a autoridade iraniana.
Alguns foram abordados quando faziam pedidos de visto, e outros foram pressionados pela CIA no momento da renovação, segundo o líder do serviço de contra-espionagem.
O anúncio das penas é feito em um contexto de grande tensão entre o Irã e os Estados Unidos, um ano após a retirada unilateral americana do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano, e em meio a uma crescente escalada no Golfo.
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