Militar teria esfaqueado até a morte um adolescente integrante do grupo terrorista Estado Islâmico que estava sob custódia. Corte somente o condenou por posar em uma foto ao lado do morto.
France Presse
Uma Corte Marcial norte-americana absolveu nesta terça-feira (2) um militar condecorado do Navy Seals, a força de elite da Marinha dos Estados Unidos. Edward Gallagher respondia por sete crimes de guerra, entre eles o assassinato de um adolescente integrante do grupo terrorista Estado Islâmico que estava sob custódia do militar no Iraque.
Edward Gallagher, militar norte-americano acusado de assassinato, comparece a audiência em tribunal militar em 21 de junho — Foto: Sandy Huffaker/AFP |
O militar, líder de pelotão do SEALS teria esfaqueado até a morte o adolescente, considerado um prisioneiro de guerra – e portanto proibido de ser morto de tal forma de acordo com normas internacionais. Além disso, ele teria tentado matar dois civis com um fuzil de precisão.
Os jurados somente condenaram Gallagher a quatro meses de prisão – já cumpridos – por outro crime militar: posar em uma foto ao lado do corpo do adolescente do EI.
Denunciado pelo próprio pelotão
Gallagher foi denunciado em 2017 por integrantes do seu próprio pelotão no Iraque. Ele, um veterano de 40 anos condecorado por missões no Iraque e no Afeganistão, se declarava inocente de todas as acusações e seus advogados denunciaram um complô para expulsá-lo do pelotão.
O militar faz parte de um grupo que lutou ao lado das forças iraquianas em Mossul, no norte do Iraque, contra a ocupação do Estado Islâmico.
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