O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) afirmou em junho ter derrubado um avião não tripulado espião dos EUA, depois de este ter violado o espaço aéreo do Irã.
Sputnik
Washington, por sua vez, afirmou por diversas vezes que o veículo não tripulado tinha sido abatido pelo IRGC nas águas internacionais.
RQ-4 Global Hawk © Foto : wikipedia.org/Bobbi Zapka |
A Força Aérea indiana (IAF, na sigla em inglês) está repensando a compra de 30 veículos aéreos não tripulados de fabricação estadunidense avaliados em US$ 6 bilhões após o Irã ter derrubado um destes drones militares, um US Global Hawk, na região do golfo Pérsico no mês passado, escreve o jornal Hindustan Times, citando fontes militares anônimas.
Dúvidas sobre eficiência e capacidade de sobrevivência dos drones
De acordo com as fontes, a Força Aérea indiana está particularmente preocupada quanto à eficiência e capacidade de sobrevivência dos aviões não tripulados norte-americanos no espaço aéreo instável ao longo da fronteira entre a Índia o Paquistão. Para além disso, a China, de acordo com Nova Deli, pode ter equipado suas forças com avançados sistemas de mísseis superfície-ar.
Neste contexto, uma das fontes da Força Aérea indiana apontou para o fato de que os militares dos EUA têm utilizado seus drones com êxito "no Afeganistão, no Paquistão, Iraque e Síria, sendo que o céu é dominado pela sua força aérea".
Quanto ao Paquistão é o "único país que tem capacidade de interceptação mas irá pensar 100 vezes antes de decidir derrubar um drone dos EUA com sistemas de mísseis superfície-ar (SAM, na sigla em inglês) ou com um míssil ar-ar além do alcance visual", informou a fonte.
Para além das dúvidas sobre a eficiência dos referidos veículos não tripulados, a Força Aérea indiana está ponderando também os preços elevados dos drones estadunidenses comparando os com caças franceses Rafale que a Índia também planeja adquirir.
"Isto significa que um avião não tripulado totalmente armado com um conjunto completo de armamentos será mais caro que o caça multitarefa Rafale equipado com todos os armamentos e mísseis. Nestas circunstâncias, a IAF dará preferência à compra de mais caças multitarefa com mísseis ar-ar de longo alcance, devendo o Exército indiano também procurar substituir seus obsoletos tanques T-72", especificou a fonte citada pelo jornal indiano.
De acordo com as fontes, a Força Aérea indiana está particularmente preocupada quanto à eficiência e capacidade de sobrevivência dos aviões não tripulados norte-americanos no espaço aéreo instável ao longo da fronteira entre a Índia o Paquistão. Para além disso, a China, de acordo com Nova Deli, pode ter equipado suas forças com avançados sistemas de mísseis superfície-ar.
Neste contexto, uma das fontes da Força Aérea indiana apontou para o fato de que os militares dos EUA têm utilizado seus drones com êxito "no Afeganistão, no Paquistão, Iraque e Síria, sendo que o céu é dominado pela sua força aérea".
Quanto ao Paquistão é o "único país que tem capacidade de interceptação mas irá pensar 100 vezes antes de decidir derrubar um drone dos EUA com sistemas de mísseis superfície-ar (SAM, na sigla em inglês) ou com um míssil ar-ar além do alcance visual", informou a fonte.
Para além das dúvidas sobre a eficiência dos referidos veículos não tripulados, a Força Aérea indiana está ponderando também os preços elevados dos drones estadunidenses comparando os com caças franceses Rafale que a Índia também planeja adquirir.
"Isto significa que um avião não tripulado totalmente armado com um conjunto completo de armamentos será mais caro que o caça multitarefa Rafale equipado com todos os armamentos e mísseis. Nestas circunstâncias, a IAF dará preferência à compra de mais caças multitarefa com mísseis ar-ar de longo alcance, devendo o Exército indiano também procurar substituir seus obsoletos tanques T-72", especificou a fonte citada pelo jornal indiano.
Derrubada do drone
Em 20 de junho deste ano, o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica afirmou ter derrubado um drone Northrop Grumman RQ-4 Global Hawk dos EUA que teria invadido o espaço aéreo iraniano, perto do estreito de Ormuz.
Em 20 de junho deste ano, o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica afirmou ter derrubado um drone Northrop Grumman RQ-4 Global Hawk dos EUA que teria invadido o espaço aéreo iraniano, perto do estreito de Ormuz.
Drone Fq39 - Fq777 |