Nem a Estratégia de Defesa Nacional dos EUA, nem os planejadores americanos em geral, conseguem enfrentar os desafios da mobilização para um conflito com uma grande potência, refere a mídia.
Sputnik
O site Defense One cita o documento intitulado Estratégia de Defesa Nacional, onde se diz que "a Força Conjunta plenamente mobilizada" será capaz de "derrotar a agressão de uma grande potência, deter a agressão oportunista fora do território e suprimir ameaças iminentes do terrorismo e de ADM".
© AP Photo / Shakh Aivazov |
No entanto, a publicação relata que este documento não leva em conta fatores que podem ser decisivos em futuros conflitos com grandes potências.
"É provável que os conflitos de amanhã também comecem muito mais rapidamente do que as guerras do passado, dando pouco tempo para mudança de uma postura de paz para uma de tempo de guerra e, portanto, necessitando assim de maior preocupação com a mobilização competitiva", diz o artigo.
Futuros conflitos
De acordo com a mídia, os conflitos futuros poderiam começar rapidamente e sem aviso, com ataques de surpresa às redes de combate, satélites e apoio logístico dos EUA com o fim de minar as capacidades de C4ISR.
"Neste cenário, é improvável que o território dos EUA seja poupado. Ataques iniciados por um inimigo contra infraestruturas críticas dos EUA podem causar danos graves e perturbar o moral em geral, além de criar sérios obstáculos à mobilização.
Vulnerabilidade em caso de conflito
O artigo dá o exemplo de um conflito entre os EUA e a China resultante da tentativa da China de invadir Taiwan. De acordo com o artigo, os militares chineses operariam em estreita proximidade de seu território e seriam capazes de utilizar plenamente todos seus recursos militares e industriais, enquanto os EUA enfrentariam um problema significativo de projeção de força a distâncias muito maiores.
"Durante esse processo, as infraestruturas de apoio dos EUA para logística e transporte em larga escala, nomeadamente a TRANSCOM, permaneceriam incrivelmente vulneráveis a interrupções ou interferências."
Por esta razão, o governo dos EUA deve melhorar seus preparativos em várias linhas de atuação. "Se um futuro conflito se arrastar, a China pode ter uma vantagem comparativa em continuar essa luta [...] e a China também está trabalhando para apagar a vantagem militar dos EUA em capital humano", conclui o artigo.
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