China iniciou hoje (29) manobras militares, perto da ilha de Taiwan, que irão se prolongar até ao dia 2 de agosto.
Sputnik
Uma notificação publicada pela Administração de Segurança Marítima chinesa, sem especificar o caráter dos exercícios, indicou, porém, que as manobras terão lugar ao largo da costa das províncias de Guangdong e Fujian, a oeste de Taiwan.
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Outros navios não poderão entrar na zona enquanto durarem os exercícios.
O Livro Branco da Defesa Nacional, publicado na semana passada pelo Conselho de Estado da China, reafirma que Pequim se reserva o direto à utilização da força militar para alcançar a reunificação com Taiwan.
Na semana passada, o cruzador estadunidense USS Antietam navegou através do estreito de Taiwan, em direção ao norte, de acordo com o Ministério da Defesa de Taiwan. O comandante Clay Doss disse que o navio fez um trânsito rotineiro de acordo com as leis de navegação internacionais.
Anteriormente, o governo chinês advertiu que poderia recorrer à força contra qualquer um que interfira nos seus esforços de reunificação com Taiwan. Para o governo chinês, a ilha é parte do país, embora seja governada democraticamente e tenha se separado do continente em meio à guerra civil em 1949.
"Se alguém ousar separar Taiwan da China, o Exército chinês certamente lutará em defesa da unidade soberana e integridade territorial do país", disse Wu Qian, porta-voz do Ministério da Defesa da China.
No início deste mês o Departamento de Estado dos EUA assinou um pedido de compra de armas por parte de Taiwan avaliado em mais de US$ 2 bilhões.