O Ministério das Relações Exteriores da China informou em um comunicado que Pequim pode vir a impor sanções às empresas estadunidenses que vendem armas a Taiwan.
Sputnik
Pequim expressou seu descontentamento pela visita da presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, aos EUA na quinta-feira (11).
Tanque norte-americano M-1 Abrams © Sputnik / Sergey Melkonov |
A declaração surge na sequência de um aviso feito pelo ministro das Relações Exteriores chinês Wang Yi aos Estados Unidos esta sexta-feira (12), dizendo que os EUA deveriam se abster de manter relações com Taiwan, o que ele descreveu como "brincando com o fogo".
Durante a sua visita à Hungria, Wang disse que nenhuma força estrangeira poderia travar a reunificação da China e que nenhuma força estrangeira deveria tentar fazê-lo.
"Nós instamos os EUA a reconhecerem a gravidade da questão de Taiwan […] e a não brincarem com o fogo na questão de Taiwan", disse o diplomata (através de um intérprete) em uma entrevista coletiva, escreve jornal The New York Times.
Pequim informou hoje que irá introduzir sanções contra as empresas dos EUA que vendam armas a Taiwan, após Washington ter aprovado a venda a este país de tanques, mísseis e outro equipamento militar no valor de US$ 2,2 bilhões (R$ 8,3 bilhões).
O Ministério de Relações Exteriores chinês afirmou em um comunicado que a venda de armas estadunidenses a Taiwan afeta a soberania da China e a sua segurança nacional.
Pequim já havia antes demonstrado preocupação quanto à transação, e pedido que o princípio da "China Única" seja respeitado.
Taiwan é governada separadamente da China desde 1949, porém as autoridades chinesas encaram a ilha como província rebelde e parte do território chinês.
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