'USS John S. McCain' foi batizado em homenagem ao senador que faleceu em 2018. Pedido para esconder navio foi feito durante visita de Trump ao Japão.
France Presse
O chefe do Pentágono confirmou neste domingo (2) que a Casa Branca tentou esconder um navio de guerra que tem o nome do falecido senador John McCain, durante uma visita do presidente Donald Trump ao Japão.
Imagem do navio norte-americano em águas de Singapura — Foto: Ahmad Masood/Reuters |
Em Washington, o chefe de gabinete da Casa Branca, Mick Mulvaney, afirmou que o pedido provavelmente foi feito por alguém do entorno do presidente, mas que ninguém seria demitido por isso.
A imprensa americana relatou que tentaram apagar o nome do "USS John S. McCain" durante a visita de Trump a uma base americana na semana passada, algo que o secretário da Defesa, Patrick Shanahan, e o presidente negaram.
Contudo, neste domingo, Shanahan declarou que o gabinete do presidente tinha procurado a 7ª Frota americana, estabelecida no Japão, para transmitir a "ordem de que o 'USS John S. McCain' deveria ficar fora de vista".
"A diretiva não foi cumprida", relativizou Shanahan à imprensa em um avião que o levava a Seul, terceira parada em uma turnê de uma semana pela Ásia.
Shanahan afirmou se basear nas conclusões de uma investigação de seu chefe de gabinete encarregado de esclarecer o ocorrido.
"O exército estar politizado está fora de questão", garantiu.
De acordo com seu porta-voz, o coronel Joe Buccino, Shanahan encarregou seu chefe de gabinete de se queixar na Casa Branca para lembrar de deixar o exército à margem da política.
Shanahan descartou solicitar uma investigação formal do inspetor geral do Pentágono, mas disse ter telefonado para Cindy McCain, viúva do senador, morto em 25 de agosto de 2018 aos 81 anos, para falar sobre o incidente.
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