Secretário-geral informa Conselho de Segurança sobre prevenção e mediação de conflitos; há “sinais encorajadores” para o Iémen, República Centro-Africana e Burkina Faso; chefe da ONU pede maior unidade aos Estados-membros.
ONU News
O secretário-geral da ONU, António Guterres, considera que há “alguns sinais encorajadores” na prevenção e mediação de conflitos.
Guterres considera que quando a comunidade atua cedo é possível “evitar que as crises se intensifiquem, salvem vidas e reduzam o sofrimento." | Foto ONU/ Loey Felipe |
Dirigindo-se ao Conselho de Segurança, o líder da ONU elencou a aproximação entre a Etiópia e a Eritreia e o acordo firmado entre a Grécia e a Macedónia no ano passado, permitindo que a designação da República da Macedónia do Norte fosse reconhecida internacionalmente, como casos inspiradores.
Ferramentas
Também os avanços conseguidos pelo Acordo de Estocolmo entre as partes no conflito no Iémen, o acordo de paz na República Centro-Africana, mediado pela União Africana, UA, e a ONU, e o trabalho desenvolvido no Burkina Faso foram exemplos apontados pelo secretário-geral.
Para ele, “a prevenção e a mediação de conflitos são duas das ferramentas mais importantes à sua disposição para reduzir o sofrimento humano.”
Guterres considera que quando a comunidade atua cedo é possível “evitar que as crises se intensifiquem, salvem vidas e reduzam o sofrimento, cumprindo o mandato mais fundamental das Nações Unidas.”
Preocupações
O chefe da ONU assegurou aos membros do Conselho de Segurança que está a trabalhar “com partes de conflitos e outros parceiros em regiões e países ao redor do mundo para promover esses objetivos” mas reconhece que “apesar dos esforços, a paz enfrenta enormes obstáculos.”
Lembrando que as rivalidades na comunidade internacional fazem com que as guerras continuem, Guterres alertou ainda que “são os civis que pagam o preço.”
O ressurgimento do populismo e das políticas que contribuem para o ressentimento, a marginalização e o extremismo, mesmo em sociedades que não estão em guerra é, para o secretário-geral um motivo de preocupação.
Apelo
Guterres também se mostrou apreensivo em relação ao recuo, em vários países, em questões de direitos humanos, sobretudo em questões de género e de inclusão o que evidencia “uma redução do espaço da sociedade civil.”
Guterres explicou o trabalho que está a ser desenvolvido pela ONU para eliminar conflitos e na prestação de assistência humanitária na Líbia, na Venezuela e na Síria.
O secretário-geral terminou a sua intervenção apelando aos membros do Conselho e a todos os Estados-membros “a lutar por uma maior unidade, para que os esforços de prevenção e mediação sejam tão eficazes quanto possível.”
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