Os EUA tentaram dificultar a entrega pela Rússia de seus equipamentos para a fábrica de fuzis de assalto Kalashnikov na Venezuela, mas ainda assim a Rússia encontrou uma maneira de o fazer, afirmou o chefe da corporação estatal russa Rostec, Sergei Chemezov.
Sputnik
Falando no Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo na sexta-feira (7), Chemezov indicou que a Rússia não tem necessidade de reforçar sua presença na Venezuela, porque os especialistas russos já estão presentes lá há muito tempo. O chefe da Rostec destacou que Rússia está construindo na Venezuela uma fábrica de produção de fuzis de assalto Kalashnikov e munições.
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"Por causa das sanções, [a construção] está constantemente sendo perturbada – ora a eletricidade é cortada, ora não nos permitem transportar os componentes e equipamentos", disse Chemezov, expressando a esperança de que, apesar de tudo, a construção seja concluída.
"Houve um período – a construção esteve parada por um mês, era impossível trabalhar. Eles cortaram a energia elétrica lá... E depois os americanos não nos deixavam transportar as máquinas para lá. Pouco a pouco conseguíamos levar tudo para lá. Portanto, é difícil prever quando vamos terminar", explicou o chefe de Rostec.
Anteriormente foi reportado que a construção está prevista para ser concluída até ao final deste ano. Até agora os prazos já foram adiados por várias vezes. A Venezuela vive desde há muito uma crise econômica, exacerbada pelo impacto das sanções financeiras e econômicas contra o país.
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