Na quinta-feira, 20 de junho, o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) declarou ter derrubado um dos maiores drones estadunidenses, um RQ-4 Global Hawk, que teria invadido o espaço aéreo iraniano na província de Hormozgan.
Sputnik
Javad Zarif, ministro iraniano das Relações Exteriores, publicou um mapa detalhado no seu Twitter que, segundo ele, mostra outro drone de reconhecimento dos EUA invadindo o espaço aéreo iraniano em 26 de maio.
MQ-9 Reaper © AP Photo / Leslie Pratt |
Ele também deu a entender no seu tweet que o Irã possui informações sobre a elaboração de esquemas para culpar a República Islâmica do Irã pelos ataques a petroleiros.
O mapa mostra como o drone MQ9 Reaper dos EUA entra no espaço aéreo iraniano na costa da cidade de Asaluyeh, na província de Bushehr.
O veículo não tripulado teria recebido no total três avisos sobre a violação da fronteira do país. Depois de ter saído do espaço aéreo iraniano, o drone ainda circulou por algum tempo perto da fronteira do país, segundo indica o mapa.
Mais evidências – incluindo a invasão de um drone de espionagem MQ9 em 26.05, a compra de lanchas rápidas e chamadas telefônicas para atribuir os ataques ao Irã – tudo isso indica que a Equipe B estava apenas a instantes de pegar Donald Trump em uma armadilha de guerra. A prudência evitou que isso acontecesse, mas o terrorismo econômico provoca tensão. |
O ministro das Relações Exteriores atribuiu as ações descritas no seu tweet à "equipe B", o grupo de "falcões" da Administração Trump que, segundo Teerã, está tentando arrastar os EUA para a guerra contra o Irã.
O Pentágono ainda não fez qualquer comentário acerca das revelações do ministro iraniano.
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