Na última segunda-feira, o jihadista francês Mustapha Merzoughi, de 37 anos, foi condenado à pena de morte por uma corte do Iraque por se juntar ao grupo extremista Daesh, um dia depois de três compatriotas seus receberem a mesma sentença: Kevin Gonot, de 32 anos, Leonard Lopez, 32, e Salim Machou, 41.
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"As provas e a confissão mostram que você se juntou ao grupo do Estado Islâmico, que trabalhou em seu ramo militar", disse o juiz não identificado a Merzoughi antes de sentenciá-lo à morte, informou o jornal Iraqi News. No tribunal, Merzoughi declarou inocência, dizendo não ser "culpado de crimes e assassinatos", mas "culpado de ir para a Síria".
Bandeira do Daesh (Estado Islâmico) © Sputnik / Andrey Stenin |
"Peço perdão ao povo iraquiano, à Síria, à França e às famílias das vítimas", disse Merzoughi, que recebeu treinamento religioso e militar na cidade iraquiana de Mossul. Embora ele tenha dito anteriormente aos investigadores que "jurou lealdade a um líder do Estado Islâmico mascarado em Mossul", ele declarou ao juiz na segunda-feira que foi detido pelo grupo jihadista por "espionagem".
Gonot, Lopez e Machou também foram condenados por ajudarem a planejar os ataques de Paris em 2015, nos quais militantes suicidas do Daesh atacaram uma sala de concertos, um estádio, restaurantes e bares, deixando 130 pessoas mortas e centenas de outras feridas. Todos os quatro têm 30 dias para apelar de suas sentenças, segundo o Vice-News.
Os quatro homens estão entre cerca de uma dúzia de militantes franceses do Daesh que foram detidos em fevereiro pelas Forças Democráticas da Síria, uma aliança formada principalmente por milícias curdas, árabes e assírias, antes de serem enviados ao Iraque.
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