A revogação do Tratado INF dará à Rússia espaço para desenvolver as armas que atendem às suas prioridades de segurança, disse a principal senadora russa, enquanto o presidente Vladimir Putin apresenta um projeto de lei sobre a suspensão de Moscou do pacto nuclear.
Sputnik
Valentina Matvienko, que preside o Conselho da Federação da Rússia, fez uma declaração pouco depois de Putin ter apresentado ao Parlamento um projeto de resolução sobre a suspensão de Moscou do acordo fundamental da era da Guerra Fria. A medida ocorreu após Washington ter se retirado unilateralmente do Tratado INF em fevereiro.
Valentina Matvienko © Sputnik / Ekaterina Chesnokova |
"Fomos obrigados a reagir dessa maneira nas condições em que fomos colocados", declarou.
A senadora insistiu que a Rússia tomou uma decisão que está "absolutamente certa", pois permite que as Forças Armadas do país adquiram novas armas que "correspondam aos interesses nacionais da Rússia" para "não ficar para trás se nossos parceiros agirem de forma diferente nessa direção".
A retirada do Tratado INF permitirá que a Rússia desenvolva armas anteriormente proibidas pelos termos do acordo, especificamente mísseis terrestres e de cruzeiro baseados na terra, com alcance entre 500 e 5.500 km.
Washington já havia acusado Moscou de testar o míssil 9M729, que supostamente excede o alcance permitido. Essa alegação foi refutada pelo Kremlin, que respondeu que os EUA estão testando drones cujas características não cumprem com o exigido pelo tratado. Funcionários da Rússia também afirmaram que os americanos estão instalando os sistemas de lançamento do MK 41 em alguns países europeus e no Japão, violando, assim, o acordo.
O Tratado das Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF) foi assinado por Mikhail Gorbachev e Ronald Reagan em 1987 e desde então permaneceu sendo um pilar fundamental da segurança europeia. Washington se diz pronta para terminar formalmente o acordo em agosto.
A senadora insistiu que a Rússia tomou uma decisão que está "absolutamente certa", pois permite que as Forças Armadas do país adquiram novas armas que "correspondam aos interesses nacionais da Rússia" para "não ficar para trás se nossos parceiros agirem de forma diferente nessa direção".
A retirada do Tratado INF permitirá que a Rússia desenvolva armas anteriormente proibidas pelos termos do acordo, especificamente mísseis terrestres e de cruzeiro baseados na terra, com alcance entre 500 e 5.500 km.
Washington já havia acusado Moscou de testar o míssil 9M729, que supostamente excede o alcance permitido. Essa alegação foi refutada pelo Kremlin, que respondeu que os EUA estão testando drones cujas características não cumprem com o exigido pelo tratado. Funcionários da Rússia também afirmaram que os americanos estão instalando os sistemas de lançamento do MK 41 em alguns países europeus e no Japão, violando, assim, o acordo.
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