O Departamento de Estado dos EUA alegou nesta semana ter detectado indícios de que o exército sírio poderia estar usando armas químicas no país. Tanto os EUA como o Reino Unido prometeram responder de forma "rápida e apropriada", em caso de necessidade.
Sputnik
O enviado especial dos EUA para a Síria, James Jeffrey, afirmou durante seu discurso ao Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Representantes que Washington, até agora, não pode confirmar o suposto uso de armas químicas na província síria de Idlib.
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"Estamos observando [a situação] de perto, bem como os relatos de uso de armas químicas. Até agora, não podemos confirmar, mas estamos verificando", disse ele.
O Departamento de Estado dos EUA afirmou anteriormente ter visto sinais de que o exército sírio pode estar usando armas químicas no país e reiterou as ameaças anteriores de Washington de que "responderia de modo rápido e apropriado" se as acusações se mostrarem corretas, no que foram apoiados por Reino Unido.
Por outro lado, o Chefe do Centro Russo de Reconciliação na Síria, major-general Viktor Kupchishin, declarou em 21 de maio que os terroristas que operam na zona de desescalada de Idlib possuem quantidades significativas de substâncias venenosas e planejam usá-las em provocações encenadas. Essas ações, de acordo com Kupchishin, teriam como objetivo acusar o exército sírio de "ataques químicos" contra civis.
O Ministério da Defesa da Rússia alertou, em 17 de maio, que o grupo terrorista Frente al-Nusra se preparava para realizar um ataque de bandeira falsa em Idlib, na Síria, em uma tentativa de acusar as Forças Aeroespaciais russas por atacar civis usando armas químicas. O grupo planejava filmar o suposto envenenamento de civis ao lado de fragmentos de munições russas para obter o efeito desejado, acrescentou o ministério.
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