Ministro das Relações Exteriores disse que a Cisjordânia era território palestino e que ocupação de Israel violava a lei internacional.
Reuters
A Turquia chamou de irresponsável o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, neste domingo (7), por afirmar que anexaria os assentamentos israelenses na Cisjordânia ocupada caso vença a eleição na próxima terça-feira.
Mevlüt Cavusoglu criticou Israel — Foto: Burhan Ozbilici/AP Photo |
O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, disse que a Cisjordânia, ocupada por Israel na guerra de 1967 do Oriente Médio, era território palestino e que a ocupação de Israel violava a lei internacional.
"A declaração irresponsável do primeiro-ministro Netanyahu de buscar votos pouco antes das eleições gerais de Israel não pode e não vai mudar esse fato", tuitou Cavusoglu.
Netanyahu, questionado por que ele não declarou soberania israelense sobre os grandes assentamentos na Cisjordânia como Israel já fez anteriormente com as colinas ocupadas de Golã e em Jerusalém Oriental, disse que já estava discutindo a manobra.
"Vou estender a soberania (israelense) e não faço distinção entre os blocos de assentamentos e os assentamentos isolados", disse ele ao Canal 12 de Israel neste sábado.
Líderes palestinos reagiram com raiva, culpando o que disseram ser um fracasso das potências mundiais em defender o direito internacional.
O porta-voz do presidente turco, Tayyip Erdogan, fez eco a essas acusações no domingo. "As democracias ocidentais reagirão ou vão continuar apaziguando? Que vergonha para todos!", tuitou Ibrahim Kalin.
Os palestinos e muitos países consideram os assentamentos israelenses ilegais sob as convenções de Genebra que impedem a colonização de terras capturadas na guerra. Israel contesta isso, citando as necessidades de segurança e conexões bíblicas, históricas e políticas com a terra.
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