Um grupo de navios russos, liderados pela fragata Admiral Gorshkov, passou perto da base aérea do Reino Unido na Escócia e causou a inquietação da Marinha Real britânica e dos políticos do país, escreve a mídia. Mas o que provocou realmente tantas preocupações?
Sputnik
Segundo escreve o jornal The Times, a principal atenção foi dada ao novo sistema de interferência visual óptica Filin instalado a bordo da fragata russa que, segundo a publicação, é capaz de causar alucinações ao inimigo.
Fragata russa Admiral Gorshkov © Sputnik / Alexei Danichev |
O jornal afirma que o navio russo teria realizado exercícios de antissabotagem perto da cidade escocesa de Lossiemouth. Esta foi a razão para o destróier HMS Defender da Marinha Real escoltar o Admiral Gorshkov.
Nessa conexão, o porta-voz do Partido Nacional Escocês para assuntos de Defesa, Stuart MacDonald, reagiu fortemente à passagem do navio russo, assegurando que a Rússia criou deliberadamente uma provocação ao realizar exercícios nas águas territoriais do Reino Unido.
Ao mesmo tempo, o The Times indica, citando uma fonte do Ministério da Defesa do Reino Unido, que os navios russos se aproximaram da costa da Escócia apenas para aguardar a passagem de uma tempestade.
"O grupo entrou na baia de Mori Firth para aguardar a passagem de uma tempestade. Se for dito que eles estavam provocando, saibam que isso é desinformação", cita o jornal as palavras da fonte.
A estação Filin foi projetada e desenvolvida pela Fábrica Experimental Integral para supressão dos canais ópticos visuais e ópticos eletrônicos de observação e pontaria de armas ligeiras durante a noite e o crepúsculo. O funcionamento da estação é baseado na modulação do brilho da radiação luminosa. As oscilações de baixa frequência do brilho da radiação provocam distúrbios temporários reversíveis dos órgãos de visão devido à excitação dos nervos ópticos.
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