Um grupo de analistas do think-tank americano Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, sigla em inglês) organizou uma reunião secreta sobre o "uso da força militar na Venezuela", escreveu nesse sábado (13) a edição The Gray Zone.
Sputnik
Da reunião informal chamada "Avaliação do Uso da Força Militar na Venezuela", participaram cerca de 40 figuras influentes, incluindo funcionários do Departamento de Estado dos EUA, do Conselho Nacional de Inteligência, do Conselho de Segurança Nacional, além do almirante Kurt Tidd, que recentemente deixou o cargo de chefe do Comando Sul dos EUA (SouthCom).
Vários funcionários de alto escalão das embaixadas do Brasil e da Colômbia, bem como representantes do líder da oposição venezuelana, Juan Guaido, também participaram da reunião.
A realização da reunião foi confirmada por dois participantes, mas outros detalhes estão indisponíveis, de acordo com a Gray Zone.
No entanto, a existência de uma reunião assim sugere que a administração Trump considera uma operação militar de forma mais séria do que antes, segundo o autor, acrescentando que tal passo poderia ter sido provocado pela frustração de que "todas as outras armas em seu arsenal falharam para derrubar o presidente [Nicolas] Maduro".
A edição divulgou uma lista vazada de participantes do encontro. Quando a The Grey Zone entrou em contato com uma das participantes, Sarah Baumunk, pesquisadora associada do Programa CSIS das Américas, ela confirmou que foram discutidas opções militares.
"Nós conversamos sobre militares… uh… opções militares na Venezuela. Isso foi no início desta semana", disse, indicando que a reunião foi erradamente datada de 20 de abril no documento. No entanto, quando perguntada por mais detalhes, se recusou a falar.
Outro participante, Santiago Herdoiza, pesquisador associado da agência Hills & Company, também não comentou o conteúdo da reunião.
"Sinto muito, essa foi uma reunião fechada", disse Herdoiza após atender a chamada.
Em 13 de abril, o secretário de Estado Mike Pompeo confirmou que uma intervenção militar na Venezuela seria uma opção possível. Segundo ele, "qualquer ferramenta, qualquer opção continuam em cima da mesa".
A Venezuela sofre uma grave crise política desde janeiro. Junto com outros países ocidentais, os EUA apoiam Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino da Venezuela. Ao mesmo tempo, a Rússia, China e Turquia, entre outros, apoiaram o presidente constitucionalmente eleito, Nicolás Maduro, criticando o amplo apoio ocidental a Guaidó.
A realização da reunião foi confirmada por dois participantes, mas outros detalhes estão indisponíveis, de acordo com a Gray Zone.
No entanto, a existência de uma reunião assim sugere que a administração Trump considera uma operação militar de forma mais séria do que antes, segundo o autor, acrescentando que tal passo poderia ter sido provocado pela frustração de que "todas as outras armas em seu arsenal falharam para derrubar o presidente [Nicolas] Maduro".
A edição divulgou uma lista vazada de participantes do encontro. Quando a The Grey Zone entrou em contato com uma das participantes, Sarah Baumunk, pesquisadora associada do Programa CSIS das Américas, ela confirmou que foram discutidas opções militares.
"Nós conversamos sobre militares… uh… opções militares na Venezuela. Isso foi no início desta semana", disse, indicando que a reunião foi erradamente datada de 20 de abril no documento. No entanto, quando perguntada por mais detalhes, se recusou a falar.
Outro participante, Santiago Herdoiza, pesquisador associado da agência Hills & Company, também não comentou o conteúdo da reunião.
"Sinto muito, essa foi uma reunião fechada", disse Herdoiza após atender a chamada.
Em 13 de abril, o secretário de Estado Mike Pompeo confirmou que uma intervenção militar na Venezuela seria uma opção possível. Segundo ele, "qualquer ferramenta, qualquer opção continuam em cima da mesa".
A Venezuela sofre uma grave crise política desde janeiro. Junto com outros países ocidentais, os EUA apoiam Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino da Venezuela. Ao mesmo tempo, a Rússia, China e Turquia, entre outros, apoiaram o presidente constitucionalmente eleito, Nicolás Maduro, criticando o amplo apoio ocidental a Guaidó.
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