A declaração do movimento xiita libanês sucede decisão norte-americana de classificar o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) como terrorista. Trata-se da primeira vez que os EUA incluem tropas de outro país na lista negra.
Sputnik
Comandante do Hezbollah, Hassan Nasrallah, não aceitou a decisão norte-americana de designar o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica como organização terrorista. Ele se referiu aos Estados Unidos como principal fonte patrocinadora do terrorismo mundial.
© AP Photo / Mohammed Zaatari |
"Os Estados Unidos ultrapassaram imprudentemente todos os limites ao designarem IRGC como organização terrorista. A força [do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica] tem feito um grande sacrifício para resistir à hegemonia dos EUA e de Israel na região. Nós condenamos a decisão norte-americana e expressamos nosso suporte aos nossos amigos do IRGC", declarou Nasrallah na quarta-feira (10), citado pelo canal de televisão Press TV.
Para o comandante do Hezbollah, a jogada dos Estados Unidos foi uma concessão ao premiê israelense, Benjamin Netanyahu, às vésperas das eleições na nação judaica.
"Colocar o IRGC e o Hezbollah na lista negra é prova de nossa força, e não de fraqueza. É nosso direito fundamental, além do dever humanitário e moral, enfrentar todos que nos ameaçam. A frente de resistência tem muitas cartas na manga para responder às sanções e medidas dos EUA", acrescentou o líder do movimento xiita libanês.
Em resposta à decisão dos EUA, o Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã acusou o governo norte-americano de apoiar terroristas e passou a reconhecer o Comando Central dos EUA (CENTCOM, na sigla em inglês) como organização terrorista.
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