A sigla CCT (Corveta Classe Tamandaré) morreu. Em seu lugar nascerá o acrônimo FCT, de “Fragatas Classe Tamandaré”.
Por Roberto Lopes | Poder Naval
Nos corredores e gabinetes da Força as finadas corvetas são, por enquanto, chamadas de NCT (Navios Classe Tamandaré).
Concepção em 3D da classe Tamandaré proposta pela TKMS |
A abreviatura FCT emergirá no momento da assinatura do contrato entre a MB e a companhia alemã ThyssenKrupp Marine System (TKMS) – vencedora da disputa pelas Tamandarés.
Segundo o Poder Naval pôde apurar, a direção da Thyssen já recebeu um documento das autoridades navais brasileiras solicitando providências no sentido de que todo o detalhamento do contrato esteja finalizado até o mês de novembro próximo.
Uma primeira ideia do Comandante da Marinha, almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior, é assinar o contrato das quatro Tamandarés a 13 de dezembro vindouro, data comemorativa do Dia do Marinheiro.
EMGEPRON
A Marinha tenciona fazer o primeiro pagamento das FCT dias depois da assinatura do contrato, e antes ainda de 31 de dezembro – um valor que deve corresponder a 15% do preço total dos navios.
Esse montante total constitui informação guardada a sete chaves, mas é certo que supera os 2 bilhões de Euros.
O trabalho de detalhamento e redação do contrato será desenvolvido pelo contra-almirante da reserva José Moraes Sinval Reis, na EMGEPRON – assistido por representantes do Departamento de Gestão de Programas da Marinha e da Diretoria-Geral de Material da Marinha – com a equipe que a ThyssenKrupp montou, no fim do ano passado, em um escritório da Avenida Rio Branco, no centro do Rio.
Nesta terça-feira, durante a inauguração da mostra de armamentos LAAD Defence & Security 2019, no Rio de Janeiro, a Marinha promoverá um breve evento de assinatura da declaração pública da vitória da ThyssenKrupp na concorrência das Tamandarés.
Batch 2
Esse montante total constitui informação guardada a sete chaves, mas é certo que supera os 2 bilhões de Euros.
O trabalho de detalhamento e redação do contrato será desenvolvido pelo contra-almirante da reserva José Moraes Sinval Reis, na EMGEPRON – assistido por representantes do Departamento de Gestão de Programas da Marinha e da Diretoria-Geral de Material da Marinha – com a equipe que a ThyssenKrupp montou, no fim do ano passado, em um escritório da Avenida Rio Branco, no centro do Rio.
Nesta terça-feira, durante a inauguração da mostra de armamentos LAAD Defence & Security 2019, no Rio de Janeiro, a Marinha promoverá um breve evento de assinatura da declaração pública da vitória da ThyssenKrupp na concorrência das Tamandarés.
Batch 2
A escolha da versão aumentada da MEKO A-100 para a nova série FCT não foi comemorada só pelos fabricantes alemães; ela também agradou em cheio a oficialidade brasileira. E as perspectivas são animadoras.
De acordo com uma fonte do PN na Diretoria de Gestão de Programas, a ideia é que a MB obtenha um segundo lote de escoltas por volta do ano de 2026, época em que o terceiro navio FCT estará sendo entregue à Esquadra e o quarto achar-se em fase final de construção.
Não se sabe, ao certo, se este segundo batch será encomendado, automaticamente, à empresa vencedora da primeira etapa. E, aparentemente, a Marinha não está muito interessada em aclarar esse ponto agora.
A interrogação deve permanecer à frente do pessoal da Thyssen como uma forma de estimular a equipe alemã de negociadores a ser a mais amigável possível durante a discussão dos detalhes do contrato das FCT.
Um dos objetivos dos chefes navais brasileiros é obter o melhor offset possível da Thyssen, no sentido de reequipar três fragatas classe Niterói e, dessa forma, permitir que elas voltem à sacrificada rotina operativa da Esquadra.
De acordo com uma fonte do PN na Diretoria de Gestão de Programas, a ideia é que a MB obtenha um segundo lote de escoltas por volta do ano de 2026, época em que o terceiro navio FCT estará sendo entregue à Esquadra e o quarto achar-se em fase final de construção.
Não se sabe, ao certo, se este segundo batch será encomendado, automaticamente, à empresa vencedora da primeira etapa. E, aparentemente, a Marinha não está muito interessada em aclarar esse ponto agora.
A interrogação deve permanecer à frente do pessoal da Thyssen como uma forma de estimular a equipe alemã de negociadores a ser a mais amigável possível durante a discussão dos detalhes do contrato das FCT.
Um dos objetivos dos chefes navais brasileiros é obter o melhor offset possível da Thyssen, no sentido de reequipar três fragatas classe Niterói e, dessa forma, permitir que elas voltem à sacrificada rotina operativa da Esquadra.
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