A representante oficial do Departamento de Estado dos EUA pediu a todos os países que sigam o exemplo de Malta e não permitam que aviões russos atravessarem o seu espaço aéreo com destino à Venezuela. A Agência Sputnik discutiu as consequências desta declaração norte-americana com um especialista.
Sputnik
Konstantin Blokhin, cientista político do Centro de Pesquisa de Problemas de Segurança da Academia de Ciências da Rússia, referiu, falando ao serviço russo da rádio Sputnik, qual poderá ser a reação dos outros países ao apelo dos EUA.
CC BY-SA 2.0 / Dmitry Terekhov / IL-62M |
"É pouco provável que os EUA consigam influenciar a tal ponto a comunidade internacional. No passado, foram expressas ideias semelhantes, ainda que sob outros pretextos, para impedir os navios russos de entrarem nos portos europeus e afins. Mas nada disto resultou. Portanto, esta ação tem provavelmente o objetivo de obter ressonância na mídia, detonar uma 'bomba informacional', nada mais do que isso" — explicou Blokhin.
Para o especialista, esta notícia será replicada na imprensa ocidental, mas a ideia está condenada ao fracasso. Em 4 de abril, o governo de Malta recusou sem explicação a permissão de atravessar o espaço aéreo maltês a dois aviões vindos da Rússia que transportavam mercadorias e passageiros para a Venezuela.
Em 21 de janeiro, em Caracas se iniciaram protestos em massa contra o presidente Nicolás Maduro, logo após o seu juramento. Após o início dos tumultos, o opositor Juan Guaidó se proclamou ilegalmente como presidente interino. Diversos países ocidentais, liderados pelos EUA, anunciaram o reconhecimento de Guaidó. A Rússia, China, Turquia e outros apoiaram Maduro como o presidente legítimo da Venezuela.
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