Uma equipe de direitos humanos das Nações Unidas dará início a uma visita oficial à Venezuela na segunda-feira a convite do governo, possivelmente abrindo caminho para uma missão oficial em Caracas conduzida pela alta-comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet.
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Cinco membros da equipe irão viajar pelo país de 11 a 22 de março, afirmou nesta sexta-feira (8) o escritório de direitos humanos da ONU (ACNUDH), em meio a uma crise prolongada por conta de uma economia sem força, instabilidade política e violentas manifestações contra o governo.
Cinco membros da equipe irão viajar pelo país de 11 a 22 de março, afirmou nesta sexta-feira (8) o escritório de direitos humanos da ONU (ACNUDH), em meio a uma crise prolongada por conta de uma economia sem força, instabilidade política e violentas manifestações contra o governo.
Refugiados e migrantes venezuelanos atravessam a ponte Simon Bolívar rumo à Colômbia, um dos sete pontos de entrada legal da fronteira entre os dois países. Foto: ACNUR/Siegfried Modola |
O anúncio segue um convite inicial feito em novembro pelo presidente Nicolás Maduro à alta-comissária Bachelet. O convite foi reiterado pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, na atual sessão do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra.
“Durante sua visita, a equipe irá buscar se encontrar com autoridades do governo, representantes da Assembleia Nacional, organizações da sociedade civil e vítimas de violações de direitos humanos”, afirmou o ACNUDH em comunicado. “A equipe irá visitar Caracas, assim como outras cidades em uma série de departamentos (estados) da Venezuela”.
“Prática padrão” antes de visita da alta-comissária
O Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos acrescentou que o envio de uma equipe técnica é “prática padrão” antes de uma possível visita da alta-comissária.
Isto serve para garantir que Bachelet tenha “acesso irrestrito às pessoas e aos lugares que irá precisar visitar para conseguir ter um claro entendimento da situação de direitos humanos no país”, explicou o escritório em comunicado.