Centenas de venezuelanos começaram a se concentrar nesta segunda-feira em várias cidades do país para esperar o retorno do chefe do Parlamento, Juan Guaidó, proveniente de uma viagem pela América Latina na qual foi recebido como presidente interino da Venezuela.
EFE
Caracas - O líder da Câmara mantém em segredo como chegará ao país, já que enfrenta a possibilidade de ser preso por ter passado por cima da proibição de saída do território nacional ditada pela Justiça, que só reconhece Nicolás Maduro como líder, pela sua proclamação como presidente interino.
EFE/ Raúl Martínez |
Por volta das 14h GMT, Guaidó divulgou um áudio no Twitter avisando que já está a "caminho de casa" e reiterando que haverá instruções caso seja detido. Ele advertiu que Maduro vai querer reprimi-lo e convocou os cidadãos a se mobilizarem.
Até o momento, nenhum órgão oficial ou dirigente da chamada revolução bolivariana se pronunciaram sobre o retorno de Guaidó, mas o seu círculo mais próximo considera que é "real" a ameaça da detenção.
O líder parlamentar afirmou ontem à noite que prendê-lo seria "golpe de Estado" diante do seus aliados internacionais, liderados pelo governo dos Estados Unidos, que têm "claras instruções", apesar de não ter revelado detalhes. A previsão é de que o líder antichavista reapareça em público em Caracas depois de visitar Colômbia, Brasil, Paraguai, Argentina e Equador.