O ministro do Petróleo venezuelano e presidente da PDVSA, Manuel Quevedo, responsabilizou os EUA por um incêndio que ocorreu em 13 de março nas instalações da Petro San Félix, uma empresa de economia mista que opera na Faixa Petrolífera do Orinoco.
Sputnik
"Marco Rubio [senador dos EUA] ordenou mais violência na Venezuela. A direita e sua marionete Juan Guaidó reforçaram incursões terroristas contra a [empresa estatal petrolífera da Venezuela] PDVSA. Atacaram os tanques de armazenamento da Petro San Félix para afetar a produção de petróleo", escreveu Quevedo no Twitter, chamando essas ações de venda da pátria.
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"Os EUA decidiram também privar a Venezuela dos seus recursos petroleiros em troca de apoiar Juan Guaidó com violência. Os gringos não querem intercâmbio econômico, pediram os campos petroleiros em propriedade. Desrespeitam os venezuelanos", afirmou o ministro.
Anteriormente, o governo de Nicolás Maduro acusou os EUA de anunciar e comandar uma guerra elétrica contra a Venezuela. As redes elétricas venezuelanas colapsaram no dia 7 de março após acidente em Guri, hidroelétrica responsável por 80% da energia da Venezuela, como consequência de um ataque cibernético ao sistema de controle da usina.
O ministro da Comunicação e Informação da Venezuela, Jorge Rodríguez, afirmou que Washington sabia de antemão o que ia acontecer ao sistema elétrico do país sul-americano, visto que o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e o senador norte-americano, Marco Rubio, reagiram tão rapidamente ao apagão.