A ministra das Forças Armadas, Florence Parly, visitou hoje o porta-aviões Charles de Gaulle, ao largo de Toulon, na despedida para um desdobramento operacional que vai durar vários meses.
Poder Naval
O destacamento do grupo de aviação naval (GAN), conhecido como Missão Clemenceau, permitirá participar nas operações aeromarítimas no Mediterrâneo Oriental e no Levante, para aumentar o conhecimento das zonas de trânsito, reforçar a cooperação europeia e nutrir as parcerias estratégicas que a França mantém no Oriente Próximo e Médio, bem como no Oceano Índico.
Porta-aviões Charles De Gaulle |
Depois de 18 meses em um estaleiro para grande reforma técnica, especialmente para a reforma de seu sistema de armas, mais de 2.000 mulheres e homens embarcarão no Charles de Gaulle, que agora pode acomodar 30 aeronaves de combate Rafale e dois aviões Hawkeye de alerta aéreo antecipado e controle.
O GAN também inclui uma fragata de defesa aérea, uma fragata multimissão, um navio de comando e abastecimento, e um submarino nuclear de ataque. O grupo também será reforçado durante toda a missão por navios de diferentes marinhas aliadas, incluindo navios de escolta portugueses, dinamarqueses, britânicos, italianos, australianos e americanos, proporcionando uma grande oportunidade para reforçar a sua interoperabilidade.
Como parte de sua missão primordial de proteger a população francesa, o GAN integrará por um mês a coalizão internacional contra o Daesh, dentro de seu componente francês, conhecido como Operação Chammal. Isso permitirá que a França melhore seu conhecimento sobre o ambiente estratégico e fortaleça suas parcerias no Golfo e no Oceano Índico por meio de vários exercícios com nações vizinhas.
Finalmente, de Toulon a Singapura, onde atracará na época do diálogo Shangri-La, o GAN participará da influência internacional da França, afirmando seu status como potência marítima.
A ministra das Forças Armadas conversou com a tripulação do Charles de Gaulle hoje, às 11h, em Toulon, para desejar um mar calmo e bons ventos para seus dois mil marinheiros.
FONTE: Ministério das Forças Armadas Francesas