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20 março 2019

Pentágono vai investigar chefe do Departamento de Defesa dos EUA por suposto favorecimento à Boeing

Investigação ocorre em meio a crise na Boeing após segunda queda de aeronave modelo 737 MAX 8 em cinco meses.


Por G1

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos vai investigar o próprio chefe, Patrick Shanahan – que está na função interinamente –, por supostamente ter favorecido a fabricante de aviões Boeing no exercício do cargo.

Chefe do Pentágono, Patrick Shanahan, em foto de arquivo — Foto: François Walschaerts/AFP
Chefe do Pentágono, Patrick Shanahan, em foto de arquivo — Foto: François Walschaerts/AFP

O Pentágono vai investigar se Shanahan privilegiou a Boeing sobre outras montadoras norte-americanas em conversas com servidores do órgão. Segundo a agência Reuters, ele trabalhou na empresa por mais de 30 anos, e inclusive presidiu o braço militar da fabricante.

"Shanahan supostamente elogiou a Boeing nas discussões sobre contratos, dizendo que a Boeing poderia ter feito muito melhor do que sua concorrente, a Lockheed Martin", disse a ONG Cidadãos por Responsabilidade e Ética em Washington, que denunciou o chefe do Pentágono.

Por enquanto, não há nenhum indício de que essa investigação esteja relacionada com a queda de dois aviões da Boeing em cerca de cinco meses. Aeronaves do modelo 737 MAX estão impedidas de decolar após inspetores encontrarem semelhanças entre o acidente do voo da Ethiopian Airlines, em 10 de março, com o desastre da Lion Air, em outubro de 2018. Os dois equipamentos eram idênticos.

Segundo a agência France Presse, o porta-voz do Pentágono, Tom Crosson, disse em comunicado que Shanahan "elogiou" a investigação.

"O secretário interino, Shanahan, estava comprometido em todos os momentos em cumprir seu acordo ético", acrescentou.
Investigação criminal

A investigação, anunciada nesta quarta-feira (20), vem ao mesmo tempo que outros órgãos do governo norte-americano iniciam inquéritos criminais para apurar falhas na liberação do Boeing 737 MAX. Duas aeronaves do modelo caíram em cerca de cinco meses, o que levantou suspeitas sobre os procedimentos de segurança da montagem dos equipamentos.

Segundo a emissora CNN, o Departamento de Justiça já iniciou as intimações para a investigação criminal que vai apontar responsabilidade na queda dos aviões na Indonésia e na Etiópia. Os promotores querem saber como e por que o Boeing 737 MAX foi declarado seguro pela Autoridade Federal de Aviação norte-americana (FAA, na sigla em inglês) e pela própria fabricante.

O Departamento de Transportes dos Estados Unidos também vaiinvestigar o processo da FAA que aprovou o Boeing 737 MAX 8 para voos no país. No centro das investigações está o MCAS – sigla em inglês para Sistema de Aumento de Características de Manobra. A Boeing desenvolveu esse mecanismo especificamente para o 737 MAX 8 e para o 737 MAX 9.

Ao detectar perda de sustentação por causa de subida em ângulo muito vertical e sem velocidade, o sistema automaticamente move o estabilizador para puxar o nariz do avião para baixo. É uma forma de o MCAS evitar a estolagem – ou seja, quando o avião fica sem sustentação e cai. No caso da Indonésia, os investigadores descobriram que o MCAS começou a funcionar quando não deveria.

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