A OTAN se recusou a comentar a intenção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de designar o Brasil como o aliado preferencial dos Estados Unidos fora da Aliança do Atlântico Norte.
Sputnik
Em 19 de março, o presidente norte-americano, Donald Trump, depois de se reunir em Washington com Jair Bolsonaro, se pronunciou para designar o Brasil como seu aliado preferencial fora da OTAN, ou mesmo admitir o país como membro do bloco.
© REUTERS / Christian Hartmann |
"Com relação a essa questão, recomendamos que seja feita às autoridades norte-americanas", disse um funcionário da organização à Sputnik, ao comentar as declarações de Trump sobre o Brasil.
O aliado preferencial fora da OTAN é um estatuto designado pelo governo dos EUA a um grupo de aliados com os quais Washington uma cooperação estreita na esfera militar, mas que não são membros da Aliança do Atlântico Norte.
No total, 17 países desfrutam dessa condição, o que proporciona benefícios econômicos adicionais, bem como relações militares com os EUA.
No momento, o único país da América Latina designado como aliado preferencial dos EUA fora da OTAN é a Argentina, que recebeu esse status em 1998 por iniciativa do então presidente dos EUA, Bill Clinton.
O presidente brasileiro realizou visita oficial de três dias aos EUA. Jair Bolsonaro já assinou alguns acordos que aprofundam a cooperação entre os dois países. Na reunião com homólogo norte-americano na terça-feira (19), foram discutidos assuntos internacionais, entre eles cooperação comercial bilateral, crise da Venezuela, e fortalecimento das relações entre Washington e Brasília.