Nicolás Maduro, presidente reeleito da Venezuela, denunciou que o objetivo do ataque contra o sistema elétrico sofrido pelo país é provocar confrontos entre a população.
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Na declaração publicada no Twitter, o líder bolivariano também afirmou que o povo venezuelano não permitirá que isso aconteça.
Nicolás Maduro © Sputnik / Sergey Guneev |
No domingo (10), fontes policiais reportaram à Sputnik que forças de segurança do Estado conseguiram controlar uma tentativa de saque no centro comercial da cidade venezuelana de Concresa, onde cinco pessoas ficaram feridas.
Outras situações semelhantes ocorreram no centro comercial La Piramide, no município venezuelano de Baruta, e em um supermercado localizado no setor de La Florida, ao norte de Caracas, onde saqueadores levaram bebidas e produtos de limpeza.
Isso ocorreu em meio ao maior apagão geral da história da Venezuela.
No dia 7 de março, as redes elétricas venezuelanas entraram em colapso, após uma falha na usina hidrelétrica de Guri, que fornece 80% do consumo energético da Venezuela, devido a um ataque informático ao sistema de controle automatizado da instalação, que afetou 23 estados do país.
Maduro acusou o imperialismo norte-americano de dirigir uma guerra contra o sistema elétrico da Venezuela.
De acordo com o ministro venezuelano da Informação, Jorge Rodríguez, Washington sabia antecipadamente o que iria acontecer com o sistema elétrico da Venezuela e isso é confirmado pela rapidez com que o secretário de Estado, Mike Pompeo, e o senador Marco Rubio reagiram nas mídias sociais sobre a questão.