O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, reiterou na segunda-feira o compromisso de conceder à Geórgia, ex-república soviética, a eventual adesão ao bloco, apesar da feroz oposição de Moscou.
Forças Terrestres
Stoltenberg estava na capital da Geórgia, Tbilisi, para participar dos exercícios militares conjuntos de 12 dias da OTAN e da Geórgia, que começaram na semana passada.
“Os 29 aliados afirmaram claramente que a Geórgia se tornará membro da OTAN”, disse Stoltenberg em coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro do país, Mamuka Bakhtadze.
“Continuaremos trabalhando juntos para nos prepararmos para a adesão da Geórgia à Otan”.
Numa aparente referência à Rússia, ele disse que nenhum país tinha o direito de influenciar a política de portas abertas da OTAN.
“Não estamos aceitando que a Rússia – ou qualquer outra potência – possa decidir o que os membros da OTAN podem fazer”, disse ele.
Em uma cúpula de 2008 na Romênia, líderes da OTAN disseram que a Geórgia se uniria ao bloco em uma data futura não especificada, mas até agora se recusou a colocar o país em um caminho formal para a adesão.
A perspectiva de a Geórgia se juntar à OTAN é vista pelo Kremlin como uma incursão ocidental na sua tradicional esfera de influência.
Bakhtadze disse, por sua vez, que Moscou não tem o direito de impedir que um país soberano escolha “seus arranjos de segurança”.
“A filiação à OTAN é a escolha do povo georgiano e está consagrada em nossa constituição”, disse ele.
Realizados no Centro Conjunto de Treinamento e Avaliação Krtsanisi Geórgia-OTAN, nos arredores de Tbilisi, os exercícios conjuntos envolvem 350 soldados dos EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha e outras 17 nações aliadas, além do Azerbaijão, Finlândia e Suécia.
As tensões entre Tbilisi e Moscou sobre a trajetória pró-ocidental da Geórgia e o controle das regiões separatistas da nação do Mar Negro levaram a uma breve mas sangrenta guerra em 2008.
Durante o conflito sobre as regiões separatistas da Ossétia do Sul e da Abkházia, apoiadas por Moscou, a Rússia derrotou as pequenas forças militares da Geórgia em apenas cinco dias e reconheceu a independência dos territórios separatistas.
Moscou então estacionou bases militares no que o Ocidente e Tbilisi denunciaram como “ocupação militar ilegal”.
No ano passado, o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, disse que a eventual entrada da Geórgia na Otan “poderia provocar um terrível conflito”.
FONTE: Daily Sabah
“Continuaremos trabalhando juntos para nos prepararmos para a adesão da Geórgia à Otan”.
Numa aparente referência à Rússia, ele disse que nenhum país tinha o direito de influenciar a política de portas abertas da OTAN.
“Não estamos aceitando que a Rússia – ou qualquer outra potência – possa decidir o que os membros da OTAN podem fazer”, disse ele.
Em uma cúpula de 2008 na Romênia, líderes da OTAN disseram que a Geórgia se uniria ao bloco em uma data futura não especificada, mas até agora se recusou a colocar o país em um caminho formal para a adesão.
A perspectiva de a Geórgia se juntar à OTAN é vista pelo Kremlin como uma incursão ocidental na sua tradicional esfera de influência.
Bakhtadze disse, por sua vez, que Moscou não tem o direito de impedir que um país soberano escolha “seus arranjos de segurança”.
“A filiação à OTAN é a escolha do povo georgiano e está consagrada em nossa constituição”, disse ele.
Realizados no Centro Conjunto de Treinamento e Avaliação Krtsanisi Geórgia-OTAN, nos arredores de Tbilisi, os exercícios conjuntos envolvem 350 soldados dos EUA, Grã-Bretanha, França, Alemanha e outras 17 nações aliadas, além do Azerbaijão, Finlândia e Suécia.
As tensões entre Tbilisi e Moscou sobre a trajetória pró-ocidental da Geórgia e o controle das regiões separatistas da nação do Mar Negro levaram a uma breve mas sangrenta guerra em 2008.
Durante o conflito sobre as regiões separatistas da Ossétia do Sul e da Abkházia, apoiadas por Moscou, a Rússia derrotou as pequenas forças militares da Geórgia em apenas cinco dias e reconheceu a independência dos territórios separatistas.
Moscou então estacionou bases militares no que o Ocidente e Tbilisi denunciaram como “ocupação militar ilegal”.
No ano passado, o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, disse que a eventual entrada da Geórgia na Otan “poderia provocar um terrível conflito”.
FONTE: Daily Sabah
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