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04 março 2019

EUA reduzem relações diplomáticas com palestinos em Jerusalém

As relações dos Estados Unidos com os palestinos ficaram reduzidas a um departamento diplomático após a integração do consulado geral em Jerusalém à embaixada americana em Israel, conforme a medida anunciada em outubro pela Casa Branca que se tornou efetiva nesta segunda-feira.


EFE

Jerusalém - "Isso significa que as relações com os EUA não existirão porque não haverá um relacionamento com o embaixador dos EUA em Israel", explicou à Agência Efe um funcionário palestino.


Consulado americano em Jerusalém em foto de 2018. EFE/ Abir Sultan
Consulado americano em Jerusalém em foto de 2018. EFE/ Abir Sultan

A missão passará a ser liderada a partir de hoje pelo atual embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, acusado em diversas ocasiões de promover e apoiar a colonização israelense nos territórios palestinos da Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

"Esta decisão foi impulsionada por nossos esforços globais para aumentar a eficiência e a eficácia de nossos compromissos e operações diplomáticas. Não indica uma mudança na política dos Estados Unidos sobre Jerusalém, Cisjordânia e Faixa de Gaza", explicou o Departamento de Estado americano em uma declaração oficial.

O rebaixamento dessa categoria foi qualificado pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP) como um "ataque político aos direitos e à identidade dos palestinos" e é uma continuidade do processo de deterioração das relações desde que o presidente Donald Trump declarou Jerusalém como capital israelense e transferiu para lá sua embaixada em Israel.

O Departamento de Estado dos EUA garantiu que manterá as atividades e que a missão diplomática "participará de uma ampla gama de relatórios, divulgação e programação na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, assim como com os palestinos em Jerusalém, através da Unidade de Assuntos Palestinos (PAU, na sigla em inglês) da embaixada".

Para a OLP, "a o governo americano está submetendo a Palestina a Israel, e está alinhado com a direita racista israelense, que nega a identidade, a história, a narrativa e os direitos nacionais palestinos".

"Como o presidente declarou, os EUA seguem sem tomar posição sobre os problemas do status final, entre eles os limites e as fronteiras. Os limites específicos da soberania israelense em Jerusalém estão sujeitos a negociações sobre o estado final entre as partes", garantiu Washington em uma nota.

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