Pelo menos 25 pessoas morreram e outras 60 ficaram feridas em um ataque com um caminhão-bomba cometido pelo grupo jihadista Al-Shabaab, na noite de quinta-feira, em Mogadíscio, capital da Somália.
EFE
Mogadíscio - O porta-voz do serviço de ambulâncias Aamin, Mohammed Abdukadir, confirmou esses números à Agência Efe e não descartou um aumento de vítimas.
EFE/ Said Yusuf Warsame |
Anteriormente, o comandante de polícia local, Abshir Isak, tinha relatado que o ataque havia deixado 23 mortos e 45 feridos.
Isak explicou que ataque tinha como alvo o hotel Maka Almukrama, localizado em uma rua movimentada da região central da cidade, onde continuam hoje as operações de resgate das vítimas.
Segundo a mesma fonte, a explosão ocorreu do lado de fora da porta do hotel - frequentada por autoridades do governo somali - e cinco agressores tentaram acessar o estabelecimento, mas não conseguiram porque foi parcialmente destruído e se esconderam em um prédio próximo.
Depois da explosão, que pôde ser ouvida a vários quilômetros da área e causou numerosos danos materiais às lojas e veículos estacionados na rua, ouviram-se rajadas de tiros, informou a mídia local.
As forças de segurança se deslocaram para o local do ataque e iniciaram uma operação que durou até o início desta manhã.
Os agressores "mataram e feriram várias pessoas dentro do complexo, mas as forças de segurança confrontaram os agressores", se limitou a dizer o ministro da Informação, Mohamud Gelle.
O Al-Shabaab assumiu a responsabilidade pelo ataque, informou a mídia local.
Tudo indica que pode ser o pior atentado cometido pelo grupo jihadista em Mogadíscio, desde o massacre de 14 de outubro de 2017, quando outro ataque com caminhão-bomba deixou pelo menos 512 mortos no pior ato terrorista da história da Somália.