A Índia empregou hoje um Airborne Early Warning and Control System (AEWACS) montado em uma aeronave da Embraer no ataque aéreo contra grupo terrorista baseado na Caxemira ocupada pelo Paquistão, tornando-se a primeira vez que tal sistema foi usado em combate pela Força Aérea Indiana (IAF).
Poder Aéreo
A IAF realizou nesta terça-feira ataques aéreos contra campos de terroristas em Balakot, Muzaffarabad e Chakoti, através da Linha de Controle (fronteira não oficial entre Índia e Paquistão na região de Caxemira) usando 12 aviões multifuncionais Dassault Mirage 2000 guiados por UAVs Heron e um avião AWACS Embraer EMB-145, de acordo com vários meios de comunicação.
A IAF realizou nesta terça-feira ataques aéreos contra campos de terroristas em Balakot, Muzaffarabad e Chakoti, através da Linha de Controle (fronteira não oficial entre Índia e Paquistão na região de Caxemira) usando 12 aviões multifuncionais Dassault Mirage 2000 guiados por UAVs Heron e um avião AWACS Embraer EMB-145, de acordo com vários meios de comunicação.
EMB-145 AEWACS da Força Aérea Indiana |
Os AEWACS da Embraer foram desdobrados para ajudar a IAF a vigiar os sistemas de defesa aérea inimigos e alertar os jatos de ataque quanto aos caças paquistaneses que poderiam ter sido utilizados para afastar os aviões Mirage da IAF.
O Sistema de Alerta Aéreo Antecipado e Controle (AEW&C) é desenvolvido pela Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa da Índia (DRDO) e pelo Centro de Sistemas Aerotransportados (CABS). É também chamado de sistema DRDO NETRA AEW&CS, comumente chamado de “olho no céu”. O sistema é montado em aeronaves Embraer EMB-145 que foram adquiridas ao custo de US$ 300 milhões (INR 21 bilhões) anos atrás.
No Twitter, muitos observadores da aviação militar afirmaram ter notado a aeronave AEW&C indiana pairando sobre Nova Delhi durante o suposto ataque e poderia ter sido usada para coordenar o ataque dos caças Mirage 2000.
O controle do sistema de missão (MSC) do sistema AEW&C incorpora todos os dados dos sensores para permitir o controle do espaço aéreo alvo.
Ele avalia ameaças usando dados recebidos dos sensores de bordo e de outras fontes e apresenta a Air Situation Picture (ASP).
O sistema é composto principalmente por um radar primário ativo de varredura eletrônica (AESA) e um radar de vigilância secundária (SSR/IFF). O SSR fornece Medidas de Suporte Eletrônico (ESM) e Medidas de Suporte à Comunicação (CSM) que identifica e classifica as ameaças com base nas emissões delas. Ele também serve como um sistema de identificação Amigo ou Inimigo. A aeronave de vigilância também é equipada com uma sonda de reabastecimento aéreo para maior autonomia (até 9 horas com um reabastecimento ar-ar).
O Radar Warning Receiver (RWR), que é integrado ao sistema ESM, Missile Approach Warning System (MAWS) e Counter Measures Dispensing system (CMDS) formam a Self Protection Suite (SPS). O Sistema de Tratamento e Exibição de Dados (DHDS) apresenta a Imagem da Situação Aérea na Estação de Trabalho do Operador (OWS) e fornece recursos de comunicação para interagir com o sistema.
O veículo aéreo não-tripulado Heron, de média altitude, da Israel Aerospace Industries (IAI) também foi usado na operação, de acordo com alguns informes da mídia.
UAV Heron |
O drone Heron pode permanecer no ar até 52 horas a até 10,5 km de altitude. O UAV pode transportar diferentes tipos de sensores, câmera termográfica (infravermelho) e vigilância terrestre à luz visível, sistemas de inteligência (COMINT e ELINT) e vários sistemas de radar, totalizando até 250 kg de carga útil.
O Heron também ajuda o Exército na aquisição de alvos para armas de artilharia.
FONTE: www.defenseworld.net