O chefe do Parlamento, Juan Guaidó, que se proclamou presidente encarregado da Venezuela há um mês, disse em mensagem no Twitter neste sábado que em relação aos eventos ocorridos no seu país proporá formalmente à comunidade internacional "todas as opções" para libertar sua pátria.
EFE
Caracas - Guaidó divulgou sua mensagem após os distúrbios ocorridos nas fronteiras da Venezuela por onde se esperava que entrasse a ajuda humanitária estocada no Brasil e na Colômbia e que foi bloqueada por funcionários do Governo de Nicolás Maduro.
Confrontos na fronteira com o Brasil. EFE/Joédson Alves |
O líder opositor, que se encontra na cidade colombiana de Cúcuta desde ontem, lembrou que na segunda-feira irá à reunião do Grupo de Lima - integrado a princípio por 14 países do continente americano - que será realizada em Bogotá.
Além disso, disse que continuará ordenando "ações dentro do país", devido a que, disse, "a pressão interna e externa são fundamentais para a libertação".
O opositor informou também que teve uma reunião com os militares que hoje desertaram da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) e buscaram refúgio na Colômbia, e disse que os funcionários lhe reiteraram que dentro do corpo militar o que há é "medo, necessidade e falta de respeito".