Os EUA haviam anunciado saída da Síria em alguns meses, mas relatos da mídia turca sugerem que o número de militares americanos está aumentando.
Sputnik
O principal assessor do líder iraniano, Ali Akbar Velayati, declarou à agência de notícias Tasnim que conversou com o chanceler sírio, Walid al-Muallem, sobre a saída dos EUA do país árabe, afirmando que os norte-americanos "deveriam deixar a Síria".
Militares dos EUA na Síria | CC0 / Staff Sgt. Jacob Connor / 5th Special Forces Group (Airborne) |
Por sua vez, Velayati anunciou que, atualmente, Damasco controla 90% das terras e em breve vai libetar o restante do território.
O presidente iraniano, Hassan Rouhani, que participou das conversas, acrescentou que a "estabilidade e a completa segurança da Síria" e o retorno de seu povo à normalidade são prioridade para a política internacional do Irã.
Já Muallem agradeceu o apoio concedido pelo Irã, ressaltando que, se os dois países ficarem juntos, eles alcançarão a "vitória contra o terrorismo [e] colonialismo".
Washington anunciou a retirada de suas tropas da Síria em dezembro de 2018, prometendo enviar aproximadamente 3.000 soldados de volta para casa em alguns meses.
Entretanto, alguns de seus aliados, assim como políticos norte-americanos, receiam que a retirada possa contribuir para o ressurgimento do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países), além de ataques contra os curdos, que são aliados dos norte-americanos.
As mídias turcas se manifestaram e declararam que os EUA estão elevando o número do atual contingente na região.