Manifestantes saíram nesta terça-feira às ruas de várias cidades da Índia para comemorar o ataque aéreo contra acampamentos insurgentes em território paquistanês, após o atentado que matou 42 policiais na Caxemira indiana e que foi reivindicado por um grupo terrorista com base no Paquistão.
EFE
Nova Delhi - "O Paquistão é uma nação terrorista" e "não justifiquem o terrorismo" foram alguns dos cartazes exibidos pelos manifestantes em Nova Délhi, onde houve queima de fogos de artifício em sinal de apoio ao bombardeio realizado por caças indianos.
EFE/ Piyal Adhikary |
Apresentado pelo governo da Índia como um "ataque preventivo", no qual morreram vários membros do grupo insurgente Jaish-e-Mohammed (JeM), a operação militar provocou expressões de alegria em Calecute (leste da Índia), onde algumas pessoas encararam a chuva para cantar slogans patrióticos e tremular bandeiras indianas.
Bombaim (oeste), Bhopal (centro) e Amritsar (noroeste) também foram palco de manifestações em apoio ao bombardeio, assim como a cidade de Jammu, no sul do estado de Jammu e Caxemira, cuja população é de maioria hindu.
O Paquistão acusou a Índia de violar seu espaço aéreo com caças de combate que lançaram explosivos, embora tenha afirmado que não causaram danos nem vítimas, enquanto disse que tem todo o direito de dar uma "resposta razoável" por esta "grave agressão".
A ação militar da Índia foi uma resposta ao atentado suicida com um veículo carregado com explosivos ocorrido no último dia 14, no qual morreram 42 policiais e que foi reivindicado pelo JeM.