O ex-diplomata venezuelano Isaias Medina que rompeu com o presidente Nicolás Maduro em julho de 2017, disse que apoia fortemente a coragem do líder da oposição, Juan Guaidó, e quer que o governo Trump mantenha a opção militar na mesa.
Sputnik
Medina afirmou em coletiva de imprensa na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York: "Acho que precisamos da força dos EUA, Brasil, Colômbia".
Tropas venezuelanas © REUTERS / Carlos Garcia Rawlins |
Ele disse que a Venezuela está passando agora pela pior situação de qualquer país da América Latina, com milhares de mortos e famintos devido à falta de alimentos e remédios.
"O principal objetivo aqui é trazer assistência humanitária — e se isso precisar ser feito por meio de suporte militar, que seja", afirmou. "Não é uma intervenção militar — é uma intervenção humanitária internacional", acrescentou Medina, observando que seu avô foi presidente da Venezuela durante a Segunda Guerra Mundial e se opôs aos nazistas.
"Não estou apenas dizendo que Maduro é uma ameaça à manutenção da paz na região", afirmou. "Ele é um perigo claro e presente e um risco para a segurança nacional dos Estados Unidos. Trata-se de um regime muito antiocidental, antidemocrático e antiamericano".
Medina trabalhou como consultor jurídico na missão da Venezuela na ONU antes de deixar o cargo em 2017.