O mais novo míssil balístico iraniano, chamado Dezful, foi recentemente apresentando e é capaz de atingir alvos a uma distância de até 1.000 quilômetros, informou a agência de notícias Fars.
Sputnik
O porta-voz adjunto do Departamento de Estado dos EUA, Robert Palladino, descreveu o evento como um "descarado desrespeito do Irã para com as normas internacionais", ao comentar a cerimônia de inauguração realizada em uma instalação subterrânea de produção de mísseis balísticos pelas forças aeroespaciais do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC).
Lançamento do míssil iraniano Sayyad-2 © AP Photo / Iranian Arm |
"Os Estados Unidos continuarão a ser implacáveis na edificação de apoio em todo o mundo para enfrentar a imprudente atividade de mísseis balísticos do regime iraniano, e continuaremos exercendo pressão suficiente sobre o regime para que mude o seu comportamento maligno — incluindo através da plena aplicação de todas as nossas sanções", disse.
Palladino sugere que o programa de mísseis iraniano seja impedido pelos EUA por meio de reintrodução de sanções internacionais severas.
Antes da declaração do porta-voz, o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, havia postado no Twitter que o último lançamento de mísseis de Teerã provou mais uma vez que o acordo nuclear de 2015 não estava detendo o programa de mísseis do Irã.
Em janeiro, vários países, participantes do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) de 2015, acusaram Teerã de usar tecnologia de mísseis balísticos e de violar a Resolução 2231 do Conselho de Segurança da ONU sobre o acordo.
Em maio de 2018, o presidente dos EUA, Donald Trump, havia anunciado que o seu país se retiraria do JCPOA e reintroduziria sanções contra o Estado iraniano. Após a saída americana do acordo, foi tomada uma série de medidas contra o Irã, destinadas, segundo os EUA, a intensificar seus esforços para combater a chamada influência "maligna" da República Islâmica em todo o Oriente Médio.