Afundado durante a Batalha das Ilhas de Santa Cruz, foi descoberto a 5.330 metros de profundidade por uma expedição financiada por Paul Allen, cofundador da Microsoft, que morreu no ano passado.
Diário de Notícias
O porta-aviões USS Hornet (CV-8), construído pela Marinha dos EUA, foi encontrado no sul do Oceano Pacífico, 77 anos depois de ter sido afundado pelos japoneses durante a Segunda Guerra Mundial, anuncia o Daily Mail.
O porta-aviões, que ficou conhecido pelo ataque Doolittle sobre Tóquio e por participar na batalha de Midway, foi descoberto durante uma expedição financiada pelo cofundador da Microsoft, Paul Allen, que morreu no ano passado.
Samuel Cox, diretor do Naval History and Heritage Command, recordou que a perda do Hornet deu a vitória da Batalha de Santa Cruz aos japoneses, "mas a um custo extremamente alto".
Para chegar à embarcação, uma equipa de dez pessoas reuniu dados de arquivos nacionais e navais, que incluíam informações sobre outros navios envolvidos na batalha. Foi necessário mapear posições de nove outros navios de guerra para chegarem à posição do Hornet.
Foi um veículo subaquático operado remotamente - o R/V Petrel - que chegou à embarcação. Segundo a informação disponível no site de Paul Allen, os destroços foram descobertos no final de janeiro, a 5.330 metros de profundidade, no fundo do sul do Oceano Pacífico, perto das Ilhas Salomão.
Robert Kraft, diretor de operações subaquáticas da Vulcan, que opera o Petrel, explicou que a equipa tinha a ambição de encontrar este porta-aviões, pelo lugar que ocupa na história das batalhas navais.
"Paul Allen estava particularmente interessado em navios historicamente significativos e de capital, pelo que esta missão e descoberta honram o seu legado", disse, citado pelo Daily Mail.
Dos 2.200 tripulantes que se encontravam a bordo do porta-aviões, 140 morreram. Richard Nowatzki, agora com 95 anos, foi um dos sobreviventes. "Eu sei que tenho sido um homem muito afortunado", disse, depois de ver as imagens da descoberta.