Um cidadão polonês também foi preso no caso. Caso agrava controvérsias sobre empresa chinesa. Em dezembro, autoridades canadenses prenderam uma importante executiva da Huawei a pedido de autoridades dos Estados Unidos.
Reuters
A Polônia prendeu um funcionário chinês da companhia Huawei e um especialista em negócios cibernéticos polonês, afirmou nesta sexta-feira (11) a imprensa local. As prisões agravam a controvérsia sobre críticas ocidentais à fabricante chinesa de equipamentos de telecomunicações.
A Polônia prendeu um funcionário chinês da companhia Huawei e um especialista em negócios cibernéticos polonês, afirmou nesta sexta-feira (11) a imprensa local. As prisões agravam a controvérsia sobre críticas ocidentais à fabricante chinesa de equipamentos de telecomunicações.
Funcionário da gigante de tecnologia chinesa Huawei foi preso na Polônia. — Foto: REUTERS/Aly Song |
De acordo com a emissora polonesa TVP, os serviços de segurança realizaram buscas em escritórios da Huawei e da empresa de telecomunicação polonesa Orange Polska.
Em dezembro, autoridades canadenses prenderam uma importante executiva da Huawei, Meng Wanzhou, a pedido de autoridades dos Estados Unidos como parte de uma investigação sobre supostas violações de sanções comerciais norte-americanas.
Autoridades de inteligência dos EUA alegam que a Huawei é ligada ao governo chinês e que seus equipamentos podem conter “portas clandestinas” para o uso de espiões do governo. Nenhuma evidência foi divulgada publicamente e a companhia tem repetidamente negado as acusações.
“O cidadão chinês é um empresário trabalhando em uma grande companhia de eletrônicos. E o polonês é uma pessoa conhecida em círculos associados com o negócio cibernético”, disse Maciej Wasik, vice-chefe dos serviços especiais da Polônia, segundo a agência estatal de notícias PAP.
Os dois permanecerão presos por três meses, disse a agência, citando o porta-voz do chefe dos serviços especiais poloneses.
A TVP disse que o cidadão polonês é ex-agente de uma agência interna de segurança. A agência não respondeu de imediato a pedidos da Reuters por comentário.