Foi o primeiro ataque em Damasco em mais de um ano, segundo o OSDH.
Por G1
Uma "forte explosão" deixou "mortos e feridos", neste domingo (20), no sul de Damasco, capital da Síria, perto de um escritório de Inteligência militar - informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), depois de a televisão oficial falar em um "ato terrorista".
Uma "forte explosão" deixou "mortos e feridos", neste domingo (20), no sul de Damasco, capital da Síria, perto de um escritório de Inteligência militar - informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), depois de a televisão oficial falar em um "ato terrorista".
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Horas depois, a mídia estatal síria informou que repeliu um ataque aéreo de Israel neste domingo no sul do país. Segundo a agência SANA, a ação impediu que a ofensiva atingisse qualquer alvo, segundo a Reuters.
Segundo o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, trata-se de uma "forte explosão". Ainda não está claro se foi provocada por um artefato explosivo, ou se foi um atentado suicida.
"Há mortos e feridos, mas não conseguimos verificar o balanço", disse ele à AFP. "Depois da explosão houve disparos", afirmou o diretor do OSDH, acrescentando que o ataque aconteceu perto do gabinete de Inteligência militar no sul de Damasco.
Este foi o primeiro ataque na capital síria em mais de um ano, completou Rahman.
"Uma explosão foi ouvida perto da autoestrada do sul no setor de Damasco. Os primeiros informes sugerem um ato terrorista", indicou a televisão oficial síria sem dar detalhes.
Em maio, o governo anunciou que controla "totalmente" Damasco e seus arredores. Seria a primeira vez, desde 2012, após expulsar os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) de seu último reduto na capital síria.
Ataque em Afrin
De acordo com o OSDH, também neste domingo (20), três civis morreram na explosão de uma bomba em um ônibus em Afrin, na Síria, uma região de maioria curda no norte do país.
"Três civis morreram, e outras nove pessoas ficaram feridas quando um explosivo foi detonado em um ônibus em Afrin", relatou Rahman.
Deflagrado em 2011, o conflito na Síria deixou mais de 360 mil mortos e obrigou milhões de pessoas a abandonarem suas casas.
O presidente sírio, Bashar al-Assad acumula as vitórias frente a rebeldes e a extremista e, agora, controla dois terços do país. Ele conta, nessa empreitada, coim o apoio militar de seus aliados: Rússia, Irã e o Hezbollah libanês.
O novo enviado da ONU para o conflito na Síria foi a Damasco na semana passada, depois de assumir o cargo em 7 de janeiro. O diplomata norueguês Geir Pedersen prometeu voltar "regularmente" à capital síria para encontrar uma solução política para a guerra.
Os três enviados da ONU que o antecederam - o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, o argelino Lajdar Brahimi e o ítalo-sueco Staffan de Mistura - desistiram, após enfrentarem inúmeros obstáculos.
Em 16 de janeiro, 16 pessoas, incluindo quatro americanos, morreram em um atentado suicida reivindicado pelo EI em Manbij (norte). Foi o ataque mais letal contra as forças americanas que lideram uma coalizão internacional contra os extremistas desde 2014 na Síria.
De acordo com o OSDH, também neste domingo (20), três civis morreram na explosão de uma bomba em um ônibus em Afrin, na Síria, uma região de maioria curda no norte do país.
"Três civis morreram, e outras nove pessoas ficaram feridas quando um explosivo foi detonado em um ônibus em Afrin", relatou Rahman.
Deflagrado em 2011, o conflito na Síria deixou mais de 360 mil mortos e obrigou milhões de pessoas a abandonarem suas casas.
O presidente sírio, Bashar al-Assad acumula as vitórias frente a rebeldes e a extremista e, agora, controla dois terços do país. Ele conta, nessa empreitada, coim o apoio militar de seus aliados: Rússia, Irã e o Hezbollah libanês.
O novo enviado da ONU para o conflito na Síria foi a Damasco na semana passada, depois de assumir o cargo em 7 de janeiro. O diplomata norueguês Geir Pedersen prometeu voltar "regularmente" à capital síria para encontrar uma solução política para a guerra.
Os três enviados da ONU que o antecederam - o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan, o argelino Lajdar Brahimi e o ítalo-sueco Staffan de Mistura - desistiram, após enfrentarem inúmeros obstáculos.
Em 16 de janeiro, 16 pessoas, incluindo quatro americanos, morreram em um atentado suicida reivindicado pelo EI em Manbij (norte). Foi o ataque mais letal contra as forças americanas que lideram uma coalizão internacional contra os extremistas desde 2014 na Síria.