Toda a coordenação entre as aeronaves está sendo fornecida por militares da FAB
Poder Aéreo
Os trabalhos continuam intensos no quarto dia de atuação da Força Aérea Brasileira (FAB) em apoio à operação de resgate às vítimas do desastre ocorrido em Brumadinho (MG).
Os trabalhos continuam intensos no quarto dia de atuação da Força Aérea Brasileira (FAB) em apoio à operação de resgate às vítimas do desastre ocorrido em Brumadinho (MG).
Helicópteros H225M do EB e da FAB em Brumadinho-MG | Walter Moraes |
Após a instalação de uma unidade de Serviço de Informações Aeronáuticas (AFIS) – também conhecida como estação-rádio – para dar suporte e garantir a segurança das aeronaves envolvidas nas ações de busca e salvamento, a FAB está atuando na coordenação dos voos, que chegam a 300 por dia.
A estrutura montada na região do desastre está sob a coordenação do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC). De acordo com o Chefe da Divisão de Operações do 1º GCC e Chefe do Centro de Operações Aéreas em Brumadinho, Major Leonardo André Haberfeld Maia, estão sendo operadas, simultaneamente, em torno de 16 aeronaves.
O AFIS está localizado no terreno de uma igreja no Córrego do Feijão e conta com gerador, antena para enlace via satélite, computadores interligados em rede e sistemas de comunicação VHF, UHF e HF. Além do AFIS, também foi montado um Centro de Comando e Controle, alocado em uma universidade local.
“Nós estabelecemos uma área central coordenada entre esses dois pontos: o que fica alocado na universidade e o da igreja, sendo que o ponto da igreja fica mais próximo da área do desastre. São dois pontos distintos e a coordenada central entre esses dois pontos engloba 9 milhas, cerca de 16 km. É uma área considerada pequena, mas com um movimento muito intenso. São mais de 300 movimentos diários de pouso e decolagem”, afirma o Major Haberfeld.
Além da coordenação das aeronaves envolvidas nas operações de resgate, a FAB também está atuando para que o espaço aéreo da região de Brumadinho fique restrito apenas a essas aeronaves, sendo que os voos com drones também não estão autorizados.
Todo suporte na comunicação entre as aeronaves está sendo fornecido por 25 militares do 1º GCC e também do Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I).
Toda a ação para coordenar as aeronaves no espaço aéreo do município mineiro foi programada após articulação com a Presidência da República, Ministério da Defesa e Defesa Civil e não há previsão para o fim dos trabalhos na região.
FONTE: Força Aérea Brasileira