Os oficiais foram presos entre março e maio de 2014. As sentenças variam de cinco a oito anos de prisão.
France Presse
Nove militares venezuelanos, da ativa e da reserva, foram condenados por "conspiração" para derrubar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em 2014, informou o Supremo Tribunal de Justiça (TSJ, na sigla em espanhol) nesta quarta-feira (26).
Nove militares venezuelanos, da ativa e da reserva, foram condenados por "conspiração" para derrubar o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em 2014, informou o Supremo Tribunal de Justiça (TSJ, na sigla em espanhol) nesta quarta-feira (26).
O presidente venezuelano Nicolás Maduro vota durante eleição para vereadores, em Caracas, no domingo (9) — Foto: AP Photo/Ariana Cubillos |
O mais alto tribunal do país confirmou as condenação depois que um tribunal e uma corte marcial rejeitaram os recursos apresentados pelos militares. Eles foram acusados de "preparar em 2014 um movimento insurrecional e desestabilizador, chamado Operação Jericho, contra o governo nacional".
"As diferentes condenações do Conselho de Guerra Acidental de Caracas foram confirmadas, pois estavam envolvidos - como autores ou cúmplices imediatos - nos crimes de instigação de rebelião e contra o decoro militar", acusou o TSJ, acusado pela oposição de "servir" a Maduro.
As sentenças variam de cinco a oito anos de prisão e envolvem o major-general Oswaldo Hernández, o coronel da reserva José Delgado e sete outros oficiais da Aeronáutica, do Exército e da Marinha, segundo um comunicado do TSJ.
Os oficiais foram presos entre março e maio de 2014.
De acordo com fragmentos do arquivo publicado pela imprensa local, o plano consistia em tomar destacamentos militares, prender Maduro e outros líderes do chavismo e gerar uma mobilização de cidadãos para derrubar o governo.