A Força Aérea da China está tentando competir e derrotar a Força Aérea dos EUA através de estratégias audaciosas, afirma mídia.
Sputnik
A China está utilizando uma estratégica que vai muito além da competição. Para isso, o país está adquirindo tecnologias como podem, sejam elas copiadas, usurpadas ou inovações próprias, afirma The National Interest.
Chengdu J-20 © Foto: Public Domain / Sunson Guo |
Segundo o especialista americano Scott Harold, a Força Aérea da China possui o objetivo de defender o espaço aéreo do país, o processo de um conflito sobre Taiwan e a projeção de superioridade com relação a ilhas disputadas.
A principal estratégia utilizada pelos chineses para alcançar meta é confiar em suas novas e antigas tecnologias, além de copiar tecnologias de outras potências militares. Além disso, o legado das capacidades da força aeroespacial da China é derivado da Guerra Fria.
Outro fato que comprova essa estratégia chinesa é a compra de caças russos Su-27. A China utilizou caças russos Su-27 para obter parte da tecnologia utilizada no motor, consequentemente, criando o motor chinês, ou seja, os chineses absorveram parte da tecnologia russa e aplicaram nas inovações chinesas.
Porém, deve ser ressaltado que, a China é líder mundial em tecnologia hipersônica, isso porque o líder chinês decidiu criar munições velozes, muito valiosas para a defesa do país, prevenindo as ações dos EUA nas proximidades do país. Fato que destaca o potencial chinês, já que nenhum outro país está investindo em tecnologia hipersônica.
As aeronaves chinesas possuem características de diversos caças americanos, além de caças russos e tecnologias israelenses, segundo a revista The National Interest.
O país asiático iniciou a organização de seus próprios treinamentos, visando superioridade aérea, com o objetivo de derrotar a Força Aérea dos EUA.
Além disso, os chineses desejam desenvolver satélites de vigilância em elevadas quantidades, ou seja, o gigante asiático não está preocupado com a corrida espacial dos EUA, mas, sim, está construindo obstáculos para as forças americanas, através de armas antissatélite para que a Força Aérea dos EUA não possua equipamentos similares. Com esses satélites, a China dominaria o espaço sem qualquer corrida espacial.
Porém, a China escolheu combater os EUA, e em tempos de guerra, em um eventual combate aéreo direto, a China contará com aeronaves e treinamentos similares aos dos EUA, além de a China estar desenvolvendo caças melhores, pilotos mais velozes e em uma quantidade maior do que os EUA, o que pode se tornar um grande perigo para os norte-americanos.