Vários países da OTAN decidiram alocar investimentos adicionais para os fundos fiduciários através dos quais a Ucrânia recebe assistência militar.
Sputnik
Essas informações foram confirmadas pela vice-primeira-ministra da Ucrânia, Ivanna Klimpush-Tsintsadze, após a reunião da Comissão Ucrânia-NATO a nível de embaixadores, comunica a agência Ukrinform.
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"Vários países anunciaram mesmo hoje que eles adicionam aos nossos programas, ou aos fundos fiduciários, recursos adicionais", destacou.
Em particular, de acordo com a política, a Noruega já anunciou a decisão de fornecer 140 mil euros (R$ 621,8 mil) adicionais para o programa de desenvolvimento profissional da OTAN. Além disso, o ministro da Defesa da República Tcheca também assinou um decreto sobre a alocação de meios adicionais para o fundo fiduciário de logística.
A Alemanha também confirmou que faria uma contribuição adicional ao fundo fiduciário para a reabilitação médica de militares ucranianos, acrescentou a vice-primeira-ministra.
Segundo ela, desse modo os fundos fiduciários para apoiar a Ucrânia serão preenchidos em mais de 100 por cento.
A Ucrânia não é um país-membro da OTAN, mas mostrou interesse em se juntar à Aliança, que avançou lentamente para o leste desde o fim do socialismo na Europa Oriental. O interesse da Ucrânia pela OTAN vem aumentando desde 2014, quando o governo pró-ocidental de direita chegou ao poder depois de o então presidente Viktor Yanukovich ter retirado a proposta de acordo comercial com a União Europeia a favor de um acordo alternativo com a Rússia.
Previamente, o assessor de segurança nacional dos EUA, John Bolton, ao retornar de Kiev, afirmou à Reuters que a Ucrânia avançou em seus esforços para aderir à OTAN, no entanto, há muito trabalho a ser feito.
Bolton sublinhou aos repórteres que é perigoso não resolver a crise na Ucrânia, referindo-se à votação em referendo na República da Crimeia em 2014 para esta se juntar à Rússia e se manter independente.