A Marinha anunciou recentemente ao Congresso que o exclusivo sistema de artilharia naval Advanced Gun System (AGS) dos destróieres da classe Zumwalt permanecerá como letra morta em um futuro previsível.
Sputnik
Originalmente, o destróier foi desenhado para atingir alvos costeiros permanecendo ao mesmo tempo inalcançável para o inimigo. Estava planejado construir 32 navios, mas depois o projeto foi reduzido a três, e então o preço das munições para a arma de longo alcance aumentou demais: o custo de um projétil do sistema AGS acabou atingindo mais de US$ 800.000.
USS Michael Monsoor © AP Photo / Robert F. Bukaty |
Neste caso, a Marinha informou que o projeto está sendo readaptado como embarcação de luta contra navios e plataforma de ataque em vez de um navio de bombardeamento de costa.
Segundo o almirante William Merz, a Marinha designou a classe Zumwalt como plataforma de ataque de superfície e antinavio que usará seu sistema vertical de lançamento de mísseis para atingir alvos terrestres e marítimos com mísseis de cruzeiro de longo alcance.
O primeiro navio da classe deverá entrar no serviço em 2021.
Até agora, foram construídos dois navios da classe, mais um está a caminho. Destes três, apenas um é considerado em funcionamento, mas nenhum dos navios está ainda operacional apesar de anos de atrasos, escreve o UPI.
O sistema Advanced Gun System (AGS) de 155 milímetros foi produzido pela Lockheed Martin especialmente para os destróieres da classe Zumwalt, sendo um sistema de artilharia com o maior calibre entre os desenvolvidos após a Segunda Guerra Mundial. Planejava-se que cada destróier recebesse dois sistemas AGS.