Após dois bombardeiros Tu-160 terem realizado voo à Venezuela, o embaixador dos EUA na Colômbia, Kevin Whitaker, chamou-os de "peças de museu". A revista norte-americana The National Interest tratou ceticamente as palavras do alto funcionário dos EUA.
Sputnik
Segundo a edição, levando em conta as capacidades atuais do bombardeiro estratégico russo, batizado de "cisne branco", bem como a modernização futura ao nível do Тu-160М2, pode-se concluir que esses aviões permanecerão relevantes no futuro próximo.
Tupolev Tu-160 © flickr.com/ cryogenic666 |
O autor do artigo afirma que na "atmosfera da postura política" é necessário primeiramente levar em consideração o nível de capacidades dos portadores de mísseis russos. A era da tecnologia não significa obrigatoriamente o seu atraso, assinala The National Interest, acrescentando que os caças norte-americanos F-16, que são 10 anos mais velhos do que os Tu-160, supostamente ainda permanecerão em serviço dos EUA até 2040.
Entretanto, os bombardeiros estratégicos, tais como o Tu-160, não devem obrigatoriamente corresponder aos últimos avanços da indústria aeronáutica em cumprimento de suas tarefas imediatas, diz o artigo. O Tu-160 representa uma ameaça, pois são capazes de levar com sucesso até ao alvo sua carga de combate, o que foi demonstrado na Síria, escreve a edição.
Além disso, a Rússia planeja modernizar sua frota de aeronaves capazes de levar mísseis, segundo o autor. Em 2019, planeja-se expandir a produção do Тu-160М2 modernizado, que será equipado com aviônicos modernos e motores aperfeiçoados, o que evidencia o sucesso do modelo básico de avião, concluiu a publicação.
O bombardeiro estratégico russo Tu-160 é considerado o maior e mais poderoso avião supersônico na história da aviação militar, bem como a aeronave militar mais pesada. O Tu-160 está em serviço desde 1987, e foi usado pela primeira vez em condições de combate na Síria em 2015.