A estratégia atual da Rússia de modernização da Força Aeroespacial, ligada à melhoria das características dos aviões da era soviética, mostra um excelente resultado, escreve National Interest.
Sputnik
A revista americana escreve que a estratégia "peculiar" permite economia de considerável soma de dinheiro e, em pouco tempo, recebimento dos mais modernos e eficientes aviões.
Tupolev Tu-22 M3M © Sputnik / Maksim Bogodvid |
Como exemplo do sucesso da estratégia, a publicação destaca o bombardeiro russo Tu-22M3M, que é muito parecido com o antigo soviético Tu-22, mas suas características o tornam um moderno bombardeiro "mortífero", cuja produção em série está prevista para o ano que vem. Elaborando versão modernizada Tu-22M3M, Rússia decidiu manter o projeto da aeronave antecessora, mas com substituição de todos os equipamentos.
Tu-22M3M recebeu radares inovadores, bem como sistemas de navegação e de guerra eletrônica. Foi equipado com uma cabine digital moderna e mecanismos de controle. Contudo, a principal novidade será a possibilidade de o Tu-22M3M utilizar o míssil de cruzeiro Kh-32.
A munição, graças à sua altitude e velocidade de voo, bem como a entrada a pique no final do voo, é capaz de contornar defesa antimíssil. National Interest acrescenta que o novo míssil possui um alcance maior, sendo mais veloz em voo e possuindo proteção adicional com um sistema integrado de navegação inercial.
A publicação destaca que a estratégia de modernização russa da Força Aeroespacial também está sendo realizada em outras aeronaves, desde o "radar voador" A-50U ao bombardeiro estratégico Tu-160M2, que dá confiança às Forças Armadas russas e permite manter alta prontidão de combate.