O chefe do Estado-Maior russo, Valery Gerasimov, comentou os resultados das operações antiterroristas na Síria em 2018 e do novo campo de radares nas fronteiras russas.
Sputnik
Mais de 23 mil terroristas eliminados
Em 2018, as forças governamentais sírias, que obtiveram significativa experiência militar sob direção de assessores militares russos, tomaram sob controle as zonas de desescalada de Ghouta Oriental, Homs e do Sul, afirmou o chefe do Estado-Maior russo.
Militares do Exército da Síra em Palmira © Sputnik / Mikhail Voskresenskiy |
"[Durante as operações] foram eliminados mais de 23 mil terroristas. Foram libertados 387 povoados de radicais islamistas", especificou Gerasimov.
Além disso, mais de 230 mil pessoas foram retiradas das zonas de desescalada através de corredores humanitários sem haver vítimas entre os civis e grupos de oposição moderada síria. Mais de 40 mil combatentes dos grupos armados da oposição moderada se juntaram ao Exército sírio, acrescentou Gerasimov.
O militar lembrou que a fase ativa da operação para liquidar os grupos armados ilegais na Síria terminou em dezembro do ano passado e que hoje os militantes permanecem apenas na região a leste do rio Eufrates, território controlado pelos Estados Unidos.
Campo de radares poderoso
Entre outros equipamentos e armas do Exército russo, Gerasimov informou que a Rússia finalizou a cobertura total por radares das suas fronteiras.
O campo de radares garantirá a detecção de mísseis balísticos vindos de todas as direções e seguindo quaisquer tipos de trajetórias, assegurou o militar em um briefing perante adidos militares de países estrangeiros.
O general também mencionou a crescente presença militar da OTAN perto das fronteiras russas, em particular a instalação de sistemas de defesa antimíssil, comentando que, nestas condições, o país toma todas as medidas necessárias para garantir a segurança militar do Estado.