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21 dezembro 2018

Desejo de vigiar Rússia no Ártico constata impotência dos EUA na região, diz analista

Marinha dos EUA está considerando a utilização de aeronave caçadora de submarino P-8 Poseidon em uma antiga base no Alasca para vigiar de perto as ações da China e Rússia no Ártico. O cientista político Yevgeny Ben explicou à Sputnik por que os norte-americanos precisam disso.


Sputnik

A Marinha dos EUA planeja posicionar nas ilhas Aleutas aeronaves caçadoras de submarino P-8 Poseidon para vigiar de perto as ações da China e Rússia no Ártico, informou a edição The Daily Express, citando o secretário da Marinha dos EUA, Richard Spencer.

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© Foto: Marinha dos EUA

Os aviões seriam posicionados na ilha de Adak e na parte ocidental das ilhas Aleutas. Até 1977, uma base norte-americana funcionou na região, e, quando fechou suas portas, a pista de pouso e decolagem militar foi disponibilizada para uso comercial.


Segundo Spencer, o posicionamento de aviões permitirá aos EUA vigiar a atividade intensificada da Rússia no Ártico. Ele afirmou que a Marinha dos EUA agora está presente na região "no ar e no mar", bem como busca opções para aumentar a prontidão de combate de suas forças na região em cooperação com a Guarda Costeira dos EUA.

"Os norte-americanos já até reconheceram anteriormente que acumularam um atraso sério em material e tecnologias para exploração do Norte. Eles têm apenas dois quebra-gelos, estando apenas um deles apto para navegar no Ártico, e ele [quebra-gelo que funciona] já está bastante defasado, não se sabe quanto tempo ainda tem", disse o cientista político Yevgeny Ben à Sputnik.

O analista acredita que, já que a presença dos EUA está rodeada de problemas no Ártico, os norte-americanos agora estão tentando compensar o atraso pelo controle da atividade da Rússia na região.

"O atraso dos EUA não diminuirá, mas pelo menos eles ficarão sabendo o que a Rússia está fazendo e o que acontece no Ártico em geral. Afinal, os Estados Unidos consideram tradicionalmente que devem saber tudo que está acontecendo em qualquer ponto do planeta, ainda mais se houver ligação com a Rússia", concluiu Yevgeny Ben.


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