O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não mudará sua decisão sobre retirar as tropas norte-americanas da Síria, apesar da renúncia do secretário de defesa e oficiais de alto escalão, disse neste domingo (23) Mick Mulvaney, chefe de gabinete em exercício na Casa Branca.
Sputnik
"Não, eu acho que o presidente disse às pessoas desde o começo que ele não quer que fiquemos na Síria para sempre. Você está vendo o resultado final agora de dois anos de trabalho. Lembre-se, não é incomum um presidente perder membros do gabinete por causa desses tipos de desentendimentos", disse Mulvany à emissora ABC News quando perguntado se o presidente poderia reverter a decisão.
"Não, eu acho que o presidente disse às pessoas desde o começo que ele não quer que fiquemos na Síria para sempre. Você está vendo o resultado final agora de dois anos de trabalho. Lembre-se, não é incomum um presidente perder membros do gabinete por causa desses tipos de desentendimentos", disse Mulvany à emissora ABC News quando perguntado se o presidente poderia reverter a decisão.
Donald Trump © Sputnik / Serguey Guneev |
Na quinta-feira (20), o secretário de Defesa Jim Mattis, em uma carta de renúncia, disse que deixaria o cargo no final de fevereiro, citando o fato de que Trump precisava encontrar um chefe de Defesa cujas opiniões estivessem com opiniões mais próximas às dele mesmo.
A renúncia de Mattis veio um dia após a Casa Branca ter dito que os Estados Unidos estavam retirando tropas da Síria, planos que o chefe de defesa deixou anteriormente como um "erro estratégico".
A mudança inesperada para a saída da Síria tem sido amplamente criticada por muitos legisladores dos EUA, que argumentaram que a medida prejudicaria a segurança dos EUA e doaria a região à Rússia, Irã e Síria.