Na quarta-feira (19), a secretária de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, declarou que os EUA estão se preparando para retirar todas as suas forças da Síria.
Sputnik
A vitória sobre o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países) na Síria não significa que a coalizão pare com seu trabalho e termine sua existência como coalizão, informou aos jornalistas.
Tropas dos EUA na Síria © AFP 2018 / DELIL SOULEIMAN |
"Iniciamos o retorno das tropas dos EUA em meio à nova fase da campanha", disse.
Segundo Sanders, os EUA e seus aliados, se for necessário, estarão prontos para voltar e defender os interesses norte-americanos.
"Continuaremos trabalhando em conjunto para privar os terroristas radicais islâmicos do território, financiamento, apoio e quaisquer formas de atravessar as nossas fronteiras", acrescentou.
Previamente, a agência de notícias Bloomberg, citando uma fonte, informou que Donald Trump ordenou a retirada das tropas dos EUA da Síria.
As Forças Armadas norte-americanas serão retiradas do país em um período de 60 a 100 dias, relata a Reuters.
A coalizão liderada pelos EUA e seus aliados das Forças Democráticas da Síria, maioritariamente curdos, lançaram uma campanha contra os remanescentes do Daesh escondidos em diversas cidades a leste do rio Eufrates.
O governo da Síria tem acusado reiteradamente a coalizão de usar fósforo branco e bombas de fragmentação na região e de causar pesadas baixas civis em perímetros urbanos. A coalizão confirmou a realização de uma pesada campanha de ataques aéreos na região, inclusive na cidade de Hajin, mas negou que as bombas estejam causando mortes civis em massa e refuta o uso de fósforo branco e munições cluster proibidas.